sábado, 28 de dezembro de 2013

Manifestação pelo transporte público! Fora aumento! Fora Gidion e Transtusa


No dia 8 de janeiro completam-se quinze anos desde a última renovação dos contratos das empresas Gidion e Transtusa (a última foi feita, desrespeitando a Constituição e a Lei de Concessões, por Luiz Henrique da Silveira em 1999).

Nesse meio tempo, no entanto, muitas coisas aconteceram. Em 2003 mais de cinco mil pessoas em Joinville foram às ruas contra o aumento da tarifa de ônibus. O Movimento Passe Livre surgiu e as manifestações tornaram-se cotidianas. Em 2013, no Brasil todo, a população foi às ruas reclamar por melhores condições de transporte.

Desde 1999 sabia-se que os atuais contratos terminariam e seria necessária uma licitação. As manifestações apontam no sentido de uma transformação do transporte – de privado, como é hoje, para público. O atual governo esperou que o prazo se acabasse para retomar o debate sobre a licitação. Udo Döhler anunciou que renovará – de modo identicamente ilegal a Luiz Henrique da Silveira – os contratos por mais 180 dias.

A tendência, dada suas ligações históricas com a Associação Comercial e Industrial de Joinville, é que Udo Döhler favoreça o transporte coletivo privado. Nós do MPL acreditamos que esse é um modelo esgotado que já comprovou seu fracasso em prover mobilidade de qualidade.

No dia 8 de janeiro iremos realizar manifestação, com concentração às 18h na Praça da Bandeira. Essa manifestação tem como objetivo reiniciar o debate em torno da licitação do transporte segundo a necessidade de uma transformação real do transporte e não meramente melhorias aparentes.

Estamos diante de um momento importante em nossas vidas: ou aproveitamos essa chance para impormos, por meio da organização popular, um modelo de transporte capaz de satisfazer nossas necessidades – e esse modelo se chama Tarifa Zero – ou então teremos mais transporte privado, com tarifa cara e qualidade ruim por mais 15 anos (tempo provável da nova licitação).

Convidamos todas as pessoas a comparecerem no dia 8. O ano de 2014 será um ano decisivo na questão do transporte em Joinville.


Movimento Passe Livre, 28 de dezembro de 2013.

Nota do Sinte em repúdio a criminalização dos movimentos sociais

A diretoria do Sinte – Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Santa Catarina – Regional de Joinville, ao tomar conhecimento do Termo Circunstanciado Criminal n. 038.13.026407-2, que tramita no Fórum de Justiça de Joinville contra o professor da rede estadual e apoiador do MPL Maikon Jean Duarte, em vista de uma manifestação ocorrida em 14.8.2013, nas dependências da Sociedade Harmonia Lyra, quando se realizava reunião do Conselho da Cidade, se expressa veementemente contra a criminalização dos movimentos sociais, sendo um direito líquido e certo aquele de manifestação e de liberdade de pensamento.
Os movimentos sociais e a luta pelas reivindicações devem ser ouvidas pela sociedade e pelos governantes, nas ruas e gabinetes, não nas polícias e nas barras dos tribunais, como atualmente vem acontecendo.
Quem luta não comete crime.
Pela absolvição do professor e militante social Maikon Jean Duarte.
Não à criminalização dos movimentos sociais!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O processo é lento

 POR ALIUSCHA MARTINS 
Via Chuva Ácida


O ano de 2013 pode ter parecido atípico para muitos brasileiros e um bocado de gente pode ter estranhado aquele povo que sempre pareceu indolente e alheio ao universo político ter tomado as ruas com tanto furor. Eram tantas as vozes, o enfrentamento tão evidente, que a tevê nem pode disfarçar o seu rubor. A única coisa que não saltava aos olhos e que seguia seu eterno curso era o esforço desmedido de criminalizar os movimentos sociais. E a despeito disso não faltará em nosso vasto mundo gente pra dizer que a truculência do estado é produto do vandalismo do povo. Mas basta lembrar que até prisão por porte de vinagre a gente teve que engolir pra desfazer a fantasia de que o estado está a serviço do povo. Na semana passada um garoto foi condenado à cinco anos de prisão por carregar na rua duas garrafas de desinfetante, essa decisão tão descabida, incoerente e desconexa podia parecer o resultado impensado de um fenômeno que de repente assolou a nossa história. Um episódio triste que foge à regra. Mas não. Culpar e violentar o cidadão ou a parcela da sociedade que quer apontar as suas contradições é um ato orquestrado pelos sujeitos que tem seus privilégios atrelados a essas desigualdades. Definitivamente importa dizer que o jogo que a nossa sociedade brinca não é o da dança da cadeira, em que ocupam os lugares os meninos mais atentos e preparados para isso. Nesse tabuleiro a gente é soldado de batalha protegendo general e “O Rei Mandou” é brincadeira de lei nesse nosso quintal.

Ainda que com vigor se insista para exceder Joinville do mapa, ela não está no céu que é um lugar mágico, ela pertence ao chão e por isso mesmo foi também palco da nossa atrocidade. Em agosto, mesmo advertida pela sabedoria popular de que este é um mês de desgostos, eu participei de uma manifestação do Movimento Passe Livre. Não apenas por uma concordância linguística já que, estando de passagem pelo mundo, tudo aquilo que enuncia a liberdade recebe minha atenção. Nem porque acho chique as propostas europeias para o transporte coletivo. Mas porque, caminhando pela cidade eu sofro os problemas das iniciativas individuais e compreendo a urgência de se pensar a coletividade. Acompanho a algum tempo os debates propostos pelo Movimento Passe Livre e estou convencida da urgência de estabelecermos outros modelos de transporte para recriar uma nova dinâmica social. Nessa manifestação que foi marcada por muita chuva, cansados de empunhar cartaz sem fazer eco, achamos prudente comparecer e contribuir com a reunião do conselho da cidade. O conselho era uma formalidade exigida pela burocracia do estado que, inclusive, já havia sido considerado irregular pela própria burocracia do estado. Não fomos convidados ao conselho, nem nossa participação era aceita, por isso nos fizemos entrar. Esse conflito quebrou uma dobradiça da porta do salão da Harmonia Lyra, local onde a reunião acontecia.

Não só a logística da cidade mas também o modelo de representação política proposto pelo MPL é uma grande contribuição para o nosso tempo. Cada matéria veiculada pelo aparelho midiático em junho deste ano que tentava apontar um líder ao movimento, nos chamava atenção para o fato de que não estamos acostumados a nos representar e, por força do hábito, nos querem governar e não nos permitem que sejamos protagonistas nem sequer da nossa própria rebeldia. E me ocorre agora que, talvez seja essa a afronta maior, o que leva um advogado como Álvaro Cauduro de Oliveira, assessor jurídico e conselheiro da cidade em representação à Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), e sócio proprietário da Sociedade Harmonia Lyra a processar aleatoriamente uma pessoa por uma dobradiça quebrada não é a sua preocupação com a porta (que já estava consertada no dia seguinte sem maiores danos) mas a ameaça verdadeira de que estamos inclinados a não nos sujeitarmos à ordem. Estamos dispostos a nos representarmos e a ocuparmos os lugares que nos são devidos sem que lhe sobrem poltronas estofadas. O processo judicial movido por seu Cauduro faz cada um de nós alvo de sua violência, da violência dessa gente poderosa que faz uso do aparato do estado para a manutenção de seu poder e enquanto a justiça se ocupa de uma dobradiça de porta as empresas Gidion e Transtusa seguem fazendo uso do dinheiro público sem nem sequer apresentar decentemente suas planilhas de custo. E parece que a licitação para o transporte público em Joinville vai realmente sair, no dia da semifinal da copa do mundo. Coincidência?

Aliuscha Martins é professora e militante.

Fonte: http://www.chuvaacida.info/2013/12/o-processo-e-lento.html

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

URGENTE: Empresários buscam criminalizar os movimentos sociais em Joinville/SC


Numa clara tentativa de criminalização do movimento social organizado, o Senhor Álvaro Cauduro de Oliveira, Assessor Jurídico e Conselheiro da Cidade em representação a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), e sócio proprietário da Sociedade Harmonia Lyra, está processando, de forma completamente aleatória e irracional, um militante de apoio do Movimento Passe Livre de Joinville.

O Movimento Passe Livre teve vivência de prática política junto ao Cauduro desde a formação do Conselho da Cidade, na qual o movimento participou e em sequência se retirou de tal espaço tamanho viciado, burocrata e antidemocrático [1]. A experiência no Conselho da Cidade nos deu clareza sobre que espaços devemos tomar: as ruas. Deixamos então, que o poder econômico e político se afoguem nas asneiras que pronunciam contra a população joinvilense.

No dia 14 de agosto, o MPL marcou uma manifestação na Praça da Bandeira, para reivindicar a instalação de uma empresa pública de transporte com tarifa zero.


O ato mostrava o descaso do governo municipal com o transporte coletivo [2] , e como a exploração do serviço tanto faz sofrer a população. Nossas principais pautas foram a retomada do debate em torno da licitação do transporte, há muito ilegal; o início do processo que conduzirá à formação de uma empresa pública de transporte; e a solidariedade com a manifestação que ocorria simultaneamente em São Paulo [3].

No decorrer da manifestação, a população se dirigiu até a Sociedade Harmonia Lyra, local onde acontecia a reunião do então Conselho da Cidade. Destaquemos que, as reuniões do conselho da cidade são de caráter público, e portanto é permitido a todos acompanharem a reunião, deveria, em nosso entendimento, ocorrer em local também público, e não privado, muito menos nesse em específico que tem ligação direta com um dos conselheiros. Ainda assim entramos no espaço, quando estavam tentando, de maneira infeliz e insuficiente, nos proibir a entrada.


Chegamos ao salão de reunião gritando palavras de ordem, em contraponto tanto à reunião antidemocrática composta pelas elites da cidade, tanto quanto ao ambiente, ligado também a classe dominante. Na sequência nos foi oferecido espaço para fala, mas como o Cauduro é "estupidamente democrático", não se conteve, e começou a gritar "Babaca, Babaca", para que fosse impossível nos ouvir. Enquanto tentávamos falar o Cauduro, novamente, veio com acusações, sem prova alguma, de maneira desrespeitosa, alegando que a porta pela qual entramos havia sido quebrada. Ao verificarmos, apenas a dobradiça da porta havia se soltado. Por conta do acidente na porta, um termo circunstanciado foi assinado por um militante de apoio do movimento, presente na manifestação, que foi escolhido aleatoriamente pelos policiais que lá estavam, chamados pela amedrontada elite, para lhes proteger. Tal termo circunstanciado deu causo ao processo em questão [4].


Não obstante, no dia 23 de agosto, em nota publicada no Jornal Anotícia, o Sr. Cauduro novamente ataca o MPL, fazendo diversas acusações, como se estivéssemos a ofender, agredir, depredar. Finaliza ainda nos chamando de delinquentes [5].

Diante de tais fatos, não nos espanta o fato de um dos advogados da elite estarem nos processando. É uma tentativa de criminalização, que assola os movimentos sociais, não somos os únicos nem os primeiros. O fato é que o poder político e econômico tenta criminalizar os movimentos sociais porque a população buscou opinar dentro de espaços da elite joinvilense, como o Conselho da Cidade, e a própria Sociedade Harmonia Lyra, e tanto parece incomodar essa classe que visa enriquecer em detrimento do sofrimento do povo.


O militante de apoio do Movimento Passe Livre Joinville foi intimado para comparecer na audiência preliminar marcada para o mês de janeiro de 2014. O momento é crucial no combate por uma empresa pública de transporte coletivo com a tarifa zero. A ação criminal movida contra o Movimento Passe Livre representa a vontade ensandecida e o desespero dos ricos da cidade para não perder as suas riquezas acumuladas historicamente por uma cidade pautada na dominação e exploração de uma pequena minoria local contra uma imensa maioria de trabalhadores e trabalhadoras empregados/as, desempregados/as e da juventude.

O Movimento Passe Livre pede solidariedade e união, precisamos concentrar a luta contra os poderes políticos e econômicos que ferem o povo, que criminalizam os movimentos sociais, que para demonstrar seu domínio e ego são capazes de incitar crime contra inocente.

A luta por uma vida sem catracas demonstrou que também é a luta contra a desigualdade social, uma luta contra as elites desta e de todas as cidades.


POR UMA VIDA SEM CATRACAS E SEM PERSEGUIÇÃO!

AQUELXS QUE ESTÃO CONTRA O POVO NÃO PASSARÃO!


Movimento Passe Livre de Joinville, 11 de dezembro de 2013.
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Notas de rodapé:

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Nota sobre a manifestação nacional pela tarifa zero, no 25 de outubro

* Fotos/Vídeo: Marcus Carvalheiro

O Movimento Passe Livre realizou manifestação no dia 25 de outubro em comemoração ao dia 26, Dia Nacional de Luta pelo Transporte Publico. Em dezenas de cidades do país atos públicos foram convocados pelos respectivos MPL’s. 

O Começo da Manifestação foi tumultuada, por uma ação arbitrária da Policia Militar, que resolveu abordar um manifestante e levá-lo junto ao carro da policia para uma "geral". Os demais manifestantes seguiram os policiais perguntando porque ele estava sendo autuado, perguntas ignoradas por eles. No final, "nada" foi encontrado com ele, e ele foi liberado. A "desculpa" da policia, foi uma denuncia anônima. Então, nos perguntamos: porque as justificativas não foram dadas ao abordar o manifestante? E, qual foi o critério de escolha daquele determinado manifestante, dentre tantas outras pessoas?



Com cerca de 200 pessoas e animados pelo grupo de maracatu, percorremos as ruas centrais da cidade até a PasseBus, empresa que exclusivamente vende os passes do sistema tarifário de ônibus. Lá realizamos algumas falas e um pula catraca simbólico.


Depois levamos a catraca até um cruzamento, demonstrando nossa indignação colocamos fogo nela trancando assim as vias e irritando diversos motoristas,sendo que alguns tentaram passar pelas laterais mas foram impedidos pelo movimento enquanto a nossa catraca se transformava em cinzas atrás de nós.



Essa queima de catraca e trancamento das vias, não foi um ato impensado do movimento. Pelo contrário, faz parte do avançar da luta pelo transporte público. Na medida que o dito "poder público", ignora o movimento e os pedidos da população por melhorais no transporte coletivo, necessitamos avançar em nossos métodos de luta. Desde Julho, o MPL espera a resposta da reunião que teve com o Prefeito Udo Döhler. Nesse meio tempo a Câmara de Vereadores prometeu desenterrar todos os projetos sobre transporte em uma grande discussão pública. A hipocrisia teve vida limitada, no entanto. A amnésia das promessas da Câmara só foi superada pelo anúncio da renovação ilegal dos contratos ilegais da Gidion e Transtusa por parte da prefeitura. Devemos lembrar também da cobrança de posição do Conselho da Cidade, sobre a carta entregue ao prefeito, também esquecido por esse órgão burocrático.


Na reta final do ato fomos fazer o tradicional pula catraca, e instaurar com a força dos manifestantes, a Tarifa Zero naquela noite. Dentro do terminal incentivamos algumas pessoas a pular as catracas dando assim mais prejuízo para as empresas exploradoras Transtusa e Gidion.




A manifestação de hoje apenas demonstrou a impaciência daqueles que precisam tomar as ruas para serem ouvidos. Estamos esgotados de transporte podre, privado, caro e de qualidade baixa. Não temos mais boa vontade com a mentira cotidianamente repetida pelos gestores do capitalismo local. As ruas são nossas, o transporte é nosso, a catraca, cedo ou tarde, será extinta. 

Enxergamos essa manifestação como a continuidade legítima das jornadas de junho/julho. Mais: encaramos toda a luta por moradia, por educação, por saúde, por transporte público como continuidade de junho/julho. O povo brasileiro demonstrou sua disposição de luta, a qual vai se encerrar apenas com a vitória final sobre aqueles que nos exploraram por dezenas de anos. Até lá as ruas são nossa casa e nossa disposição infinita.



Rumo à Tarifa Zero,
Movimento Passe Livre Joinville, 29 de outubro de 2013.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Debate na Semana Acadêmica de Comunicação Social


Hoje começa a programação da Semana Acadêmica de Comunicação Social do IELUSC, com a participação de um militante do Movimento Passe Livre de Joinville.

Mais informações no evento.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

ATO PELA TARIFA ZERO 25 OUTUBRO 18H30


Manifestação Nacional pela Tarifa Zero! VÍDEO CHAMADA - 25/10




(FB) Evento: https://www.facebook.com/events/604916486214409/
POR UMA VIDA SEM CATRACAS!

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Mobilidade Urbana: Aspectos técnicos, políticos e sociais

Debate realizado na Universidade Federal de Santa Catarina - Campus Joinville em 19/09/2013, onde um militante do MPL/Jlle esteve presente.

Vale a pena assistir para entender a lógica da luta pelo Passe Livre para todxs!

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Lançada edição Nº 09 do Pula Catraca

(Clique em cima para ler o jornal na íntegra)

Acaba de sair para download e visualização na internet, a edição Nº 09 do Jornal Pula Catraca, do Movimento Passe Livre Joinville.

Nessa edição avaliamos as Manifestações de Junho e as perpectivas para Semana Nacional de Luta pelo Transporte PÚBLICO!
Também debatemos a (não)licitação em Joinville, entre outros assuntos.

O jornal já está nas ruas sendo distribuido gratuitamente.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Manifestação Nacional pela Tarifa Zero - dia 25/10



Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/604916486214409

Dia 25 DE OUTUBRO (sexta), às 18h30, acontecerá mais uma manifestação nacional pelo Tarifa Zero!*

Vivemos um momento importante, os contratos das empresas Gidion e Transtusa, acabam em 2014. Com isso, novas regras de organização e melhorias no transporte poderão ser feitas.

Porém, o Prefeito Udo Dohler já afirmou que não mudará nada e não fará a licitação. Em Joinville nunca houve sequer uma licitação do transporte coletivo. As empresas estão atuando de forma ilegal, o que contraria a constituição federal e a lei orgânica do município.

Ainda assim vivemos um momento mais importante, já que em Junho e Julho saímos a ruas, exigindo mudanças! É hora de sair novamente as ruas! Exigir a mudança até que ela venha! Antes saímos as ruas aos milhares, e mostramos nossa força!

O Movimento Passe Livre entregou uma carta exigindo mudanças no transporte coletivo: Exigindo a Tarifa Zero e um Plebiscito Popular para a população escolhesse o destino do transporte na cidade!

Udo Dohler, mais uma vez mostrou de que lado está. Não respondeu a carta do movimento e ignorou o pedido de melhorias do povo. Apenas tem ouvidos para seus amigos, os donos das empresas de ônibus.

POR UMA VIDA SEM CATRACAS!


[*]26 de outubro de 2004, foi o dia que o povo de Florianópolis, através da mobilização popular, aprovou a lei pelo passe livre. Essa data foi adotada pelo Movimento Passe Livre, como uma data de luta. Desde 2005, a "semana do 26" é considerada a semana de luta pelo transporte público. ESSE ANO NÃO SERÁ DIFERENTE, O BRASIL VAI PARAR!


Clique aqui para baixar o cartaz em Preto & Branco.


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Ato pelos 25 anos do SUS: a Luta pela Saúde não pode parar


O SUS é criação do movimento popular. Se o movimento não tivesse sonhado, ele não existiria. Por isso, pautamos o sonho como fundamental. Ainda continuamos pautando o SUS que a gente sonha: integral, universal e público"
(Marco Aurélio da Ros)





Participamos hoje, em frente ao Hospital Universitário, em Florianópolis, do ato que marca 25 anos de SUS, além de lutar contra a privatização, pelo SUS 100% estatal, e contra a decadência que o serviço sofre. Da mesma forma que há alguns anos atrás os movimentos populares, e seus bravos militantes, pautaram uma saúde pública gratuita, nossa proposta é para o transporte público. Portanto, pela união dos movimentos populares, pela solidariedade de classe, o Movimento Passe Livre esteve PRESENTE no ato chamado pelo Forúm Catarinense Contra a Privatização da Saúde.


O SUS é nosso, ninguém tira da gente! Direito conquistado, não se vende, se defende!
Por uma vida sem catracas!

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Participe do Movimento Passe Livre


O MPL realizará uma reunião para novos membros no próximo sábado (05/10), às 14h30, no Centro de Direitos Humanos Maria da Graça Bráz (Rua Plácido Olímpio de Oliveira, 660, Bucarein).

A reunião de novos membros serve para explicar os princípios básicos do movimento, como funciona sua estruturação interna e quais são as lutas que o MPL está envolvido. É fundamental que todos que queiram participar da luta por transporte e do MPL participem dessa reunião.


Confirme presença no evento.
A reunião é aberta, todos e todas estão convidados!
Repasse esse convite adiante!

Nota em solidariedade ao Bloco de Luta pelo Transporte Público (POA/RS)


"[...] acompanhamos a grande operação da Polícia Política do governo Tarso/PT que encaminhou o processo dos 05 companheiros presos ilegalmente no último ato do Bloco de Lutas e invadiu residências de militantes do PSOL e PSTU, o Moinho Negro/Centro de Cultura Libertária da Azenha, o alojamento do MST, a sede da Via Campesina, o assentamento urbano Utopia e Luta e nosso espaço público [da FAG], o Ateneu Libertário Batalha da Várzea."
FAG - 02/10/2013

Nós, do Movimento Passe Livre de Joinville, nos solidarizamos com os companheirxs do Bloco de Luta pelo Transporte Público, de Porto Alegre/RS, que ao longo da luta enfrentam clara tentativa de criminalização. O povo organizado, a militância de esquerda, sofrem repressão e não podemos nos calar mediante a violência arbitrária do estado e do seu aparato policial.

Xs compas, que bravamente enfrentam as perseguições, diversas vezes, em diferentes governos e atualmente no governo Tarso/PT, agora têm suas residências invadidas, cujo responsável pela "investigação" é o delegado Paulo César Jardim, que tem ligações com líderes neonazistas na cidade.

Mediante a lamentável situação resta solidariedade, organização e luta para vencer!

NÃO TA MORTO QUEM PELEIA!
POR UMA VIDA SEM CATRACAS!

sábado, 31 de agosto de 2013

Resposta a Álvaro Cauduro



O sr. Álvaro Cauduro, no artigo “Conselho da Cidade x MPL”, demonstra total falta de compromisso com a verdade. No artigo ele revela o elitismo que caracteriza sua visão de cidade e sua profunda incapacidade de compreender as reivindicações populares. Nenhuma surpresa para quem vê a vida passar do alto do Harmonia Lyra.

No dia 14/08 o Movimento Passe Livre realizou manifestação pela tarifa zero e por uma licitação que encaminhe uma empresa de transporte público em Joinville. Acreditamos que todos os órgãos, todos os espaços, sobretudo aqueles que planejam a cidade, devem se posicionar a respeito. O Conselho da Cidade, é notório, é criticado por variados setores da sociedade em razão da antidemocracia que caracterizou sua constituição. Isso é um ponto pacífico. O MPL foi então ao Harmonia Lyra reivindicar voz e que o Conselho fizesse uma moção de apoio à carta de reivindicações do ato, disponível em nosso site.

Em frente ao teatro entramos, em que pese um vigia do local ter gritado que era proibida nossa entrada, o que demonstra o pouco apego aos fatos por parte do Sr. Cauduro. No interior gritamos nossas palavras de ordem no teatro historicamente ligado às elites da cidade. A partir disso, o Sr. Vladimir Constante ofereceu a palavra ao movimento, a qual fizemos uso. Nesse momento o Sr. Cauduro utilizou seu microfone tentando impedir a fala do porta voz do MPL com a épica repetição de palavras “Babaca, babaca”. Diante de tão poderoso argumento, terminamos nossa fala e fomos informados que as dobradiças da porta de entrada (e não a porta mesma, outro erro do artigo do Sr. Cauduro) estavam quebradas. Não há quaisquer provas que a manifestação tenha danificado a porta, apenas a afirmação histérica daquele que chamou a manifestação de “Babaca, babaca”. Foi assinado um termo circunstanciado.

O sr. Cauduro busca desqualificar o MPL. Omite que as manifestações que tomaram conta do país tiveram seu início em torno do aumento da tarifa dos trens e metrôs de São Paulo, em manifestações convocadas pelo MPL. Argumenta ainda que o Harmonia Lyra é um espaço de cultura – mas de quem? Que setores da sociedade se apropriaram da cultura apresentada em tão nobre espaço? A periferia, que é de onde os militantes do MPL vêm, com certeza não usufruiu dessa cultura. O discurso vitimizado do Sr. Cauduro ainda é contraposto pela última votação do Conselho da Cidade na qual foi excluída a fala do porta voz do MPL da ata do Conselho, em um típico procedimento de ocultamento da história. O Sr. Cauduro diz que “todos” os conselheiros foram agredidos. Falácia: a votação apertada (21 contra 19 pela retirada) demonstra que quase metade do conselho teve bom senso e reconheceu a legitimidade das reivindicações do movimento.

Para finalizar uma nota sobre as “máscaras”: os trabalhadores que participam do MPL já sofreram várias perseguições de seus patrões simplesmente por participarem do movimento (além das perseguições que o próprio MPL sofreu da iniciativa privada). Havia pouquíssimas pessoas nessa condição, e não “metade”, como o sr. Cauduro afirma. E mais: a delinqüência, a grande deliquência, daqueles que vendem o patrimônio da nação e da cidade não se faz com máscaras. Ao contrário, sempre foi feita com uma vestimenta que é muito familiar ao Sr. Cauduro: o terno e a gravata.

Miguel Neumann, militante do MPL Joinville

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Carta de reivindicações do ato do dia 14

O Movimento Passe Livre Joinville, reunido em manifestação no dia 14 de agosto, vêm reivindicar a instalação de uma empresa pública de transporte com tarifa zero.
            O atual governo municipal não demonstrou nenhuma vontade política em modificar o transporte desde a conversa com os movimentos sociais no dia 1º de julho. Não ofereceu quaisquer datas para as audiências públicas a respeito da licitação. Quanto aos contratos da Gidion/Transtusa que irão terminar em janeiro de 2014 a única garantia é que serão provisoriamente renovados. A mensagem é clara: nenhuma mudança e permanência do transporte privado.
            As jornadas de junho conduzidas pelo povo brasileiro demonstraram nossa capacidade de mobilização e força. Paulínia, no interior de São Paulo, compreendeu as vozes das ruas e desde o dia 1º de agosto a tarifa é zero nessa localidade.
            O atual transporte coletivo em Joinville é de baixa qualidade e extremamente caro. Explora a população há mais de 45 anos, perde usuários anualmente e tem como característica uma gestão antidemocrática. É um transporte fracassado. O MPL se põe como um dos agentes para a modificação dessa situação. Por isso, reivindicamos:

- Retomada do debate em torno da licitação do transporte, não para referendar o transporte privado, mas sim no sentido da implantação do transporte com tarifa zero;
- Início do processo que conduzirá à formação de uma empresa pública de transporte;
- Solidariedade à manifestação que ocorre simultaneamente em São Paulo sobre os desvios de mais de 570 milhões de reais das obras que envolvem o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

Por essas razões estamos nas ruas, lugar do qual nunca saímos e jamais sairemos enquanto não conquistarmos uma vida sem catracas.

Movimento Passe Livre Joinville, 14 de agosto de 2013

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

NOTA SOBRE A MANIFESTAÇÃO DE QUARTA-FEIRA (14/08)




 A manifestação de ontem (14/08) demonstrou a força construída em torno do debate do transporte público na cidade de Joinville, que, diga-se de passagem, não é recente, mas tem um histórico de mais de dez anos.

Mostrou também como a união de pessoas engajadas e com debates políticos consistentes são capazes de fazer ecoar suas vozes aos ouvidos dos "patrões" da cidade, evidenciando que existe um lado da sociedade que é excluída e que tem que ser considerada em todos os seus aspectos humanos e sociais.

Lutando pela Tarifa Zero os participantes seguiram fechando ruas, em protesto, dirigindo-se ao prédio da Sociedade Harmonia Lyra, onde se encontrava em reunião o Conselho da Cidade [ver exposição de motivos sobre a não participação do MPL na nota lançada à época da conferência da cidade em Carta aberta sobre a Conferência].

A série de promessas desfeitas do governo municipal demonstra a inexistência de vontade política em mudar a atual exploração, no pior sentido da palavra, do transporte coletivo. Portanto, o movimento volta a fazer exigências imediatas ao poder público, através da Carta de reivindicações deste ato.

Um dos conselheiros, e também proprietário do prédio onde acontecia o encontro em questão, não satisfeito em insultar constantemente os manifestantes, nos acusou, sem qualquer prova ou conhecimento da veracidade dos fatos, que nós teríamos quebrado umas das portas de entrada.
Na sequência, seguimos em manifestação novamente, em direção ao terminal central, e os manifestantes realizaram um catracaço, voltando com Tarifa Zero para suas casas.
 

Movimento Passe Livre, 15 de agosto de 2013.


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Manifestação pela Tarifa Zero! 14/08


As mais de noventa reduções de tarifa pelo Brasil, a conquista do Passe Livre Estudantil em Goiânia e, principalmente, a conquista da Tarifa Zero em Paulínia (SP) mostraram que as jornadas de junho/julho que levaram milhares de brasileiros às ruas foram um momento decisivo de nossa história recente e deram um passo importante na conquista de direitos.

Em Joinville não foi diferente. No entanto, é necessário avançarmos. Por isso o Movimento Passe Livre convida todos a participarem da manifestação de 14 de agosto, quarta-feira, com concentração às 18h na Praça da Bandeira. A luta pela Tarifa Zero só acaba quando alcançarmos um transporte público, gratuito e de qualidade!

Divulgue o cartaz, chame seus amigos e conhecidos. É o momento de conquistarmos direitos, venha lutar por uma vida sem catracas!

sábado, 27 de julho de 2013

Relato da exibição do documentário IMPASSE.

Em continuidade à luta por um transporte público, gratuito e de qualidade, o MPL organizou uma exibição do documentário Impasse, que relata as lutas pelo transporte e a truculência da polícia e do Estado em Florianópolis no ano de 2010, seguido de um debate com as pessoas que têm interesse pela luta.
Cerca de 25 pessoas compareceram ao Centro de Direitos Humanos Maria da Graça Bráz na noite desta quarta-feira, e desenvolveram a conversa sobre os papéis que estão presentes na luta pelo transporte: de um lado, a população, representada por pessoas de várias classes sociais, afetadas e segregadas pela exploração do transporte coletivo pelas mãos privadas; e, do outro, o Estado com todo o aparato policial, defendendo os interesses econômicos dos grandes empresários dos transportes.
O debate apontou também para a ênfase em que o MPL e a Frente de Luta pelo Transporte em Joinville apoiam outros movimentos sociais, que travam suas lutas em outras pautas, como saúde e habitação; e sobre como o transporte se mostra um direito transversal aos demais. Ou seja: o transporte concede acesso aos direitos sociais do cidadão. E é esta a luta que se perpetua através destas ações.



Por uma vida sem catracas! 
Movimento Passe Livre Joinville, 27 de julho de 2013

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Discussão política sobre a formação de Joinville



Como atividade preparatória para a manifestação do dia 14 de agosto, o Movimento Passe Livre Joinville realizará uma discussão política em torno da questão da formação sócio espacial da cidade de Joinville.

Para tanto, iremos nos encontrar no dia 9 de agosto, sexta-feira, às 18:30h, no Centro de Direitos Humanos a fim de discutir dois textos. O primeiro deles é do historiador Dilney Cunha e se chama “Mito e Realidade sobre a gênese e desenvolvimento da cidade”. O texto busca traçar os primeiros momentos da colonização em Joinville desfazendo vários preconceitos que rondam os inícios da formação da cidade. O outro texto são extratos da dissertação de mestrado “A produção do espaço urbano e os loteamentos na cidade de Joinville (SC) – 1949/1996” do geógrafo Naum Alves Santana. O texto visa reconstituir o processo de ocupação do espaço urbano nos anos citados.

Em um momento em que as lutas por transporte e também moradia (por exemplo o Juquiá na zona sul de Joinville) aparecem com muita força, é interessante compreender o modo pelo qual Joinville foi construída e quem hegemonizou esse processo que hoje apresenta, cada vez mais, toda sua fragilidade. Compreender a cidade é um passo importante para que possamos transforma-la.

Os textos podem ser baixados aqui. A atividade é aberta e franca: convide todas as pessoas interessadas. A leitura dos textos é obrigatória.

Movimento Passe Livre Joinville, 22 de julho de 2013

Exibição do documentário Impasse


O Movimento Passe Livre Joinville realizará uma mostra seguida de debate do documentário Impasse, que relata a luta contra a tarifa em Floripa (2010). O debate irá ocorrer no Centro de Direitos Humanos Maria da Graça Bráz, na quarta-feira (24), depois das 18h30. Compareça e entenda a luta em torno do transporte público.

Sinopse: Impasse é um documentário sobre as manifestações da população, ocorridas em Florianópolis em 2010, contra o aumento da tarifa do transporte coletivo. Além de cenas que não foram exibidas em nenhuma tevê, incluindo flagrantes de violência, Impasse revela o que pensam usuários, empresários e representantes dos governos municipal e estadual.


Confirme presença no evento do facebook.

domingo, 21 de julho de 2013

Resposta ao artigo de Moacir Bogo

No dia 08/07 foi publicado no jornal A Notícia um artigo de autoria de Moacir Bogo, onde este expõe sua visão sobre os problemas do transporte e sobre as atuais manifestações que vem ocorrendo pelo Brasil, a visão do empresário que há mais de 45 anos lucra com o transporte "público" de Joinville. No dia 19/07 foi publicado o artigo de um militante do MPL em resposta ao Bogo:

A conta do transporte
Em artigo publicado no dia 08/07, o empresário do setor de transportes, Moacir Bogo, saudou os projetos de desoneração tributária para empresas de ônibus como a salvação para a questão do transporte, na medida em que isso possibilitaria um barateamento das tarifas. Procurou também deslegitimar as propostas dos movimentos sociais, alegando que lhes falta “pé no chão”.
O artigo merece algumas considerações. Primeiramente, tem que se estar ciente de que desonerar impostos dos empresários significa diminuir o orçamento público, e isso deverá ser sentido em algum lugar, o que, claro, não importa do ponto de vista do empresário, mas faz diferença para a população que depende dos serviços públicos. Propor que o Estado simplesmente deixe de arrecadar esse dinheiro, sem discutir os impactos que isso eventualmente poderá ter sobre a saúde ou a educação, portanto, não nos parece uma solução.
Por isso o debate que o Movimento Passe Livre (MPL) faz é outro. A questão que colocamos é: quem deve pagar a conta do transporte? O próprio Moacir Bogo admite que a tarifa zero é possível, basta encontrar quem pague essa conta. Nesse sentido o MPL tem uma proposta muito clara e concreta: quem deve financiar o transporte é quem se beneficia do deslocamento de pessoas na cidade, isto é, a indústria, o comércio e as instituições financeiras, e isto deve ser feito através da cobrança de impostos progressivos, ou seja, impostos que incidam mais duramente sobre esses setores, como o IPTU progressivo, por exemplo.
Por fim, sobre a importância ou não do transporte coletivo, vale lembrar que já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 90, que inclui o transporte no rol de direitos fundamentais do cidadão, assim como a saúde e a educação. Resta saber se, pelo raciocínio do Sr. Bogo, esses serviços também deveriam ser entregues a exploração de empresas privadas. É por conta disso que consideramos de extrema importância a criação de uma empresa pública, transparente, e com participação popular, caso contrário o transporte continuará sendo tratado como um negócio e não como um direito.
Lucas Axt,
militante do Movimento Passe Livre Joinville
A Notícia, edição 26.356, sexta-feira, 19/07/2013, página 8

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Entrevista com militante do MPL Joinville no programa Xeque-Mate

Assista a abaixo a entrevista realizada com um dos militantes do Movimento Passe Livre no programa Xeque-Mate, exibido no dia 01/07.

Bloco 1:


Bloco2:


Bloco 3:




Nota do MPL Joinville sobre o debate prometido pelo poder público

No dia 02 de julho, a Comissão de Legislação e Justiça da Câmara de Vereadores de Joinville decidiu colocar em discussão os nove projetos referentes ao transporte coletivo que entraram na Casa. Segundo o jornal A Noticia, a intenção era promover um debate no dia 16 de julho com representantes da Prefeitura de Joinville, das empresas que há 50 anos controlam o transporte coletivo na cidade e do Movimento Passe Livre. No entanto, até então o MPL não havia recebido nenhum comunicado a respeito da discussão. Hoje, o movimento ficou sabendo que devido à complexidade do assunto, a discussão foi adiada para depois do recesso da Câmara, que ocorre entre os dias 18 e 31 de julho. O MPL tem total disposição em discutir
com o poder executivo, legislativo e empresarial as propostas construídas ao longo dos oito anos em que luta por um transporte PÚBLICO, GRATUITO e de QUALIDADE. O movimento espera que a discussão realmente aconteça e que não demore a acontecer, ao contrário do modo como vem se arrastando o transporte coletivo na cidade ao longo dessas cinco décadas.

Movimento Passe Livre Joinville,
Joinville, 17 de julho de 2013

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Nota sobre a reunião com a prefeitura

Na tarde de segunda-feira (01), aconteceu uma conversa entre o Movimento Passe Livre e o prefeito Udo. A reunião foi uma conquista do poder popular, que se fez valer nas manifestações ocorridas nos dias 20 de junho, com 15 mil pessoas, e 26 de junho, com cinco mil pessoas. A reivindicação é por 14 audiências públicas, para debater a tarifa zero,e uma empresa de transporte coletivo pública. 

Durante a conversa, o MPL Joinville comentou dos problemas encontrados no transporte coletivo, dos anos de operação na ilegalidade das empresas Gidion e Transtusa (jamais passaram por uma licitação, procedimento obrigatório desde a Constituição de 1988), sobre a necessidade da gratuidade e a efetivação da tarifa zero para melhorar o sistema público de saúde e educação. O prefeito Udo defendeu com todo vigor a iniciativa privada na exploração do transporte coletivo. Na reunião, ficou muito clara a defesa das empresas em detrimento do interesse do povo. O MPL explicou como o processo licitatório até agora foi desonesto e contra a participação popular. Isso porque não houve abertura a nenhuma das sugestões dos presentes nas duas audiências no plano elaborado pela empresa Profuzzy, não por acaso uma empresa que presta consultoria a Gidion/Transtusa (o que constitui um evidente conflito de interesses). 

Udo concordou que o formato das audiências deve ser democrático, inclusive com ampla participação e direito de voz dos movimentos sociais e entidades de classe e populares. Mas não fechou o acordo de 14 audiências nos bairros de Joinville, muito menos caminhou no sentido de efetivação de uma empresa pública com Tarifa Zero. O prefeito também não deu prazo para realização das audiências. O MPL Joinville ofereceu 15 dias para obter uma resposta. Udo foi intransigente com prazo. Foi argumentado que na sociedade o trabalho é realizado com planejamentos e prazos, sendo estranha a Prefeitura não aceitar um prazo de resposta ao movimento. O fato é que pouca coisa concreta foi retirada da conversa com o prefeito Udo. 

Enquanto movimento social, acreditamos que o debate da prefeitura em torno do transporte está defasado. O governo municipal defende que o aumento do número de automóveis é irreversível, que são necessários novos modais de transporte e sinalizou apenas no sentido de mais corredores (uma medida que até hoje não significou quaisquer diminuições na tarifa). Ao invés de acompanhar o debate mundial do planejamento urbano que se orienta em torno de cidades democráticas, cuja mobilidade se organiza de modo coletivo, a prefeitura propõe remendos insatisfatórios, que apenas encaminhará o sistema de transporte ao fracasso. 

O Movimento Passe Livre Joinville continuará nas ruas, nas assembléias, nos trabalhos de base nas escolas, nas audiências com a prefeitura e em todos os espaços na luta por um transporte verdadeiramente público, gratuito e de qualidade.

Foto: Jornal Anotícia

vídeo da manifestação do dia 2 de julho

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Nota em soliedariedade a Federação Anarquista Gaúcha - FAG

Nós do Movimento Passe Livre (MPL) vimos nos solidarizar com os compas da Federação Anarquista Gaúcha (FAG), que teve sua sede invadida pela policia civil e parte de sua militância vigiada por policias a paisana. Essa é uma clara tentativa do governo Tarso Genro (PT) de intimidar a militância combativa, que tem ajudado a construir a luta nas ruas.
Lembramos que essa não é primeira vez que a organização tem sua sede invadida pelos governos. O governo Yeda Crusius (PSDB) já tinha feito o mesmo, por conta da campanha em que a responsabiliza pela morte do sem terra, Elton Brum, em 2009.
Lembramos também das investidas anteriores do governo contra os lutadores que fazem parte do Bloco de Luta pelo Transporte Público, que foram intimados pela policia. Essa serie de ataques aos que lutam deixa claro que isso se trata de um processo de perseguição e criminalização da luta.
Os anarquistas tem sido parte combativa dessas mobilizações, muitos ajudam a construir o MPL Nacionalmente, sejam eles organizados em suas próprias organizações ou atuando de forma individual, ao lado de outras ideologias e correntes políticas.
Não aceitaremos a criminalização de nenhuma organização, de nenhum movimento social, de nenhum lutador do povo. Essa atitude dos governos não nos intimida, apenas nos une mais ainda através da solidariedade, nos faz mais fortes. 
NÃO ESTÁ MORTO QUEM PELEIA!
POR UMA VIDA SEM CATRACAS!

Movimento Passe Livre – Joinville 

julho de 2013

Manifestação dia 2 de julho!


As recentes manifestações em todo o Brasil demonstraram a força da população organizada. Após várias semanas de luta as tarifas do transporte coletivo caíram em São Paulo, Goiânia, Rio de Janeiro, Porto Alegre e outras cidades. A luta por um transporte público de verdade não pode mais parar.
 Em Joinville, a redução de dez centavos não muda em nada o problema fundamental do transporte: ele continua privado, sem controle público e ainda assim muito caro. Em janeiro de 2014 os contratos da Transtusa e Gidion terminam. A prefeitura aponta realizar uma licitação na qual tudo continuará a mesma coisa. É hora de as coisas mudarem.
 O Movimento Passe Livre luta há mais de oito anos em Joinville e tem um projeto para o transporte coletivo. É a Tarifa Zero, projeto de transporte gratuito financiado por impostos progressivos (IPTU elevado em mansões de luxo, terrenos vazios; IPVA sobre o segundo carro etc.). Trata-se de um projeto plenamente realizável que já existe em mais de 50 cidades por todo o mundo.
 A licitação da prefeitura irá decidir os próximos 15 anos do transporte em Joinville. Ele pode continuar caro, sem qualidade e controle da população; ou podemos lutar por transporte público de verdade com controle dos trabalhadores e usuários.
 Venha lutar conosco pela Tarifa Zero em Joinville e todo o Brasil!


AMANHÃ VAI SER MAIOR!

quarta-feira, 26 de junho de 2013

PEC 90 aprovada na Comissão de Constituição e Justiça

Agora há pouco a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 90, de autoria da deputada Luiza Erundina.
A emenda propõe inserir o transporte entre os demais direitos sociais no artigo 6º da Constituição Federal. Diz a proposta que “esse artigo enumera aspectos relevantes da vida em sociedade. Educação, saúde, trabalho, dentre outros, são elementos centrais de políticas públicas necessárias ao alcance de uma coletividade que prime pela justa, garantia do desenvolvimento, erradicação da pobreza e promoção do bem comum, conforme preceitua o artigo 3°, também da Carta Magna.”
Neste sentido, o transporte precisa ser incluído, porque, ainda de acordo com o texto, “cumpre função social vital, uma vez que o maior ou menor acesso aos meios de transporte pode tornar-se determinante à própria emancipação social e o bem-estar daqueles segmentos que não possuem meios próprios de locomoção.”
Um passo importante rumo à tarifa zero!
Resta agora uma avaliação sobre o mérito da proposta, por uma comissão especial criada pela presidência da Câmara. Então, irá para votação em plenário.


Leia a PEC 90. 

Fonte: tarifazero.org

terça-feira, 25 de junho de 2013

Reunião de novos membros do MPL Joinville

No último sábado (22), o Movimento Passe Livre Joinville realizou sua reunião de novos membros. O objetivo da atividade era apresentar a estrutura organizativa do MPL e também a proposta de Tarifa Zero.
A atividade foi importante, pois esclareceu os propósitos do movimento àqueles que estiveram na rua no dia 20 e agregou pessoas à luta por um transporte PÚBLICO, GRATUITO e de QUALIDADE. O MPL entende que essas reuniões são parte importante do processo de politização das pessoas e de participação dos atos que ocorrem na cidade.

Podcast: MPL de Joinville fala sobre Tarifa Zero

Ouça abaixo o podcast com o MPL Joinville realizado pela Revi (revista eletrônica do Bom Jesus/Ielusc):

Bloco 2 MPL

Veja matéria completa aqui

domingo, 23 de junho de 2013

Nota sobre o ato do dia 20: Reflexões e apontamentos


Provavelmente quem participou da passeata em Joinville, no dia 20 de Junho de 2013, ficou confuso com tudo que aconteceu. Com certeza, umas das maiores manifestações já realizadas na cidade (estima-se entre 10 e 15 mil pessoas), porém, tão grande quanto o número de presentes foi a quantidade de “pautas” levadas às ruas. A grande maioria delas eram “genéricas” e sem objetividade, outras tantas contraditórias entre si.

O que se viu na quinta feira não foi um movimento. Num contexto nacional em que a grande mídia e os partidos de direita utilizaram da movimentação popular para esvaziar a pauta levada às ruas (transporte público), pudemos presenciar o mesmo cenário de confusão em Joinville.

Por isso um fato inevitável foi a divisão da passeata. Acreditamos que não existiu possibilidade de “unificar” o ato, indo contra o discurso construído pelas grandes mídias, não da semana passada para cá, mas de muito tempo. A mídia diariamente utiliza todos os seus meios de comunicação para defender pautas genéricas como “basta corrupção”, “fora o politico da vez”, “prisão de todos os mensaleiros” e etc. Reivindicadões que não apresentam riscos aos seus interesses, que de tão abstratas não nos mostra um objeto claro, uma solução, minando a força popular e a esvaziando politicamente. Acreditamos que por mais eloquentes fossem os oradores naquele momento, por mais alto que falassem, isso não resolveria o problema.

Nós do Movimento Passe Livre, junto com outras organizações, buscamos politizar a manifestação, tentando dar um foco, uma reivindicação concreta, e que dialogasse com o que deu origem ao levante popular pelo país: a democratização do transporte coletivo e seu modelo tarifário.

É impossível reproduzir em um texto tudo que aconteceu na passeata de quinta-feira, destacaremos alguns momentos mais significantes. O primeiro foi quando a passeata atravessou o terminal central, com a autorização da polícia, para que a manifestação seguisse aos prédios dos três poderes. Nesse momento as pessoas ficaram eufóricas, mesmo se tratando apenas de uma passagem pelo terminal, gritos de “ahá, uhú, o terminal é nosso” foram cantados por todos. Agora nos perguntamos, por que as pessoas sentiram que “conquistaram” o terminal, se o “natural” é pagar a tarifa, ou melhor, se o “correto” é pagar? O que realmente conquistaram ali? Ou ainda, se o terminal foi “nosso” somente naquele momento. Então o terminal, não é nosso cotidianamente? Isso de alguma forma evidencia que esse serviço público não está a serviço do povo.

Após uma longa caminhada em frente aos três poderes, a manifestação voltou ao centro fechando as quatro faixas da Avenida Beira Rio. Passamos na frente da Sede do PT, onde foram feitas falas ao Prefeito de São Paulo e ao Governo Federal. Depois o ato se dirigiu a Avenida “JK” e de cima da passarela foi realizada uma assembleia, através de um jogral. Nesse momento nosso “bloco” estava menor, cerca de 3 mil pessoas resistiram à chuva e a longa caminhada que já durava quase 3 horas. Ali foi deliberado uma manifestação pelo transporte público gratuito e de qualidade, para próxima quarta (26/06), às 18h30, na Praça da Bandeira. Vale ainda destacar a passagem, com vaias e gritos, contra a frente do sede do PSDB, partido do Governador de São Paulo, responsável pelo aumento da tarifa de metrô e a forte repressão da polícia nas manifestação de lá.

Dali seguimos para a Praça da Bandeira em frente ao terminal do centro para concluir o ato. Ao chegar no terminal, novamente quem estava na rua questionava o modelo de transporte privado e empolgados por gritos como “Não pago, não pagaria, transporte publico não é mercadoria” ou “Quem não pula quer tarifa”, tentaram entrar no terminal pela entrada/saída dos ônibus, porém a policia se colocou à frente, após alguns momentos de tensão os manifestantes seguiram em direção à praça. Porém o destino não foi de fato a praça, mas sim as catracas que diariamente regulam quem pode e quem não pode andar pela cidade. Nesse momento houve um catracaço. Os manifestantes começaram a pular as catracas, encerrando o ato, e voltando para casa sem pagar a tarifa. A polícia novamente se colocou a frente das catracas, impedindo que partes das pessoas pulassem. A manifestação ficou dividida, parte dentro parte fora do terminal, todos começaram a cantar gritos de protesto, após muita tensão, as catracas foram liberadas para quem quisesse pular. Novamente todos sentiram que o terminal era delas, que os ônibus eram de fato públicos. Novamente se ouvia “ahá, uhú, o terminal é nosso”. Agora sim, por um instante, o terminal era nosso, o transporte coletivo era nosso, pois não se tratava de apenas atravessar o terminal, mas de usufruir de um serviço como de fato público, sem a restrição da tarifa.

Perspectivas para avançarmos

Fato é que hoje a direita vem trabalhando muito bem, e tem conseguido com sucesso tirar o foco das manifestações, generaliza-las, e quando não “enDIREITA-las”. Agora é preciso que façamos com que as manifestações retomem seu caráter popular e não se percam na onda da classe média conservadora. Os partidos de direita tem atuado “camuflados” incitando uma “caminhada pela paz”.

Nas periferias nunca houve paz, nas filas da saúde nunca houve paz, nas escolas públicas nunca houve paz, nas catracas diárias nunca houve paz, mas sim uma violência camuflada, silenciosa.

É o momento da esquerda, dos de baixo, chamarem suas próprias manifestações com a sua cara de combatividade, de luta. Junto ao povo, junto aos de baixo, junto às periferias. É preciso reagir a essa investida conversadora. É preciso retomar o foco delas, avançar em conquistas, e não nos perdermos na generalidade. Devemos convocar nossas bases, fazer valer nosso trabalho cotidiano, chamar manifestações que de fato questionem esse sistema de exploração.

Nós do MPL sempre fomos apartidários, mas nunca anti-partidários. Sempre respeitamos os partidos e do lado dos que estão nas ruas na luta pelos explorados, e repudiamos com todas nossas energias os que trabalham a favor dos de cima, dos poderosos.

Objetivo claro

Precisamos ter um objetivo claro. Pautar o transporte hoje é recolocar a revolta popular na cena politica. É dar força a um processo nacional de mudança de esquerda e para o povo. Um processo de retomada das ruas, contra o conservadorismo.

Em Joinville, os contratos com as empresas Gidion e Transtusa acabam em 2014. É o momento de mudança. O Udo (PMDB), já sinalizou que provavelmente irá prorrogar o contrato das empresas, sem ao menos fazer a licitação do transporte. A mudança não virá dos de cima, mas sim das ruas, organizadas e mobilizadas de forma combativa.

É o momento de acabar com esse modelo privado de transporte coletivo, é o momento de construir um novo modelo que atenda o povo. Devemos exigir audiências públicas nos bairros, a fim de construir um transporte PÚBLICO, GRATUITO, e QUALIDADE, rumo a TARIFA ZERO.
Fonte: http://www.ielusc.br/aplicativos/wordpress_revi/as-manifestacoes-continuam-em-joinville/?fb_comment_id=fbc_396378703815794_2175972_397253107061687#f13289513

[Portal Joinville] Movimento Passe Livre fala sobre manifestação desta quinta (20/06)


Matéria completa no Portal Joinville

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Nota em repudio ao oportunismo conservador nas mobilizações populares

De baixo e à esquerda


Nas ultimas semanas, protestos contra os aumentos das tarifas e questionando o transporte coletivo ganharam força nas ruas, em todo o país. Tendo grande destaque a brutalidade irracional da Policia Militar contra os manifestantes, em diversas cidades como Goiânia, Porto Alegre, Rio de Janeiro, com maior repercussão em São Paulo. Após essas diversas semanas de luta, e diversas de demonstração de solidariedade de diversas cidades, ontem, São Paulo e Rio de Janeiro revogaram os aumentos de tarifa.

Porém ao mesmo tempo em que o povo saiu as ruas reivindicando suas pautas, debatendo a questão do transporte coletivo em todo o pais, a direita conversadora, com seus meios de comunicação, tenta desvirtuar as pautas dos movimentos, falando que as manifestações não tem uma pauta especifica, numa clara tentativa de fazer com que o movimento perca seu foco nacionalmente, e consequentemente sua força. Esse discurso tem eco em um setor da classe média conversadora.

Joinville esta dentro desse processo nacional, uma manifestação foi chamada com pautas especificas: solidariedade à luta travada contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo, contra a repressão promovida pelos governos e pela reabertura do processo licitatório do transporte em Joinville, a fim de que o acúmulo dos movimentos sociais – o transporte verdadeiramente público – seja a alternativa a esse transporte privado, caro, de péssima qualidade e sem nenhum controle popular.

Diversas pessoas nesses últimos dias tem trabalhado nas redes sociais para desvirtuar e confundir qual a real pauta da manifestação, buscando diluir todo movimento nacional. Nós do MPL desde o começo alertamos, a generalização só servirá para enfraquecer o movimento do povo, e fortalecer os de cima, os donos de poder, além da direita que já mostra suas garras em discursos conservadores, que inclusive hoje começa a criminalizar os que lutam e são reprimidos.

Hoje o povo de Joinville irá sair às ruas. Porém existem diversas pautas, muitas delas contraditórias, que hoje estarão na praça. Nós do MPL sairemos com um Bloco com os de baixo e à esquerda. Convocamos todos os movimentos sociais, entidades, organizações, movimento hip-hop, estudantes secundaristas e universitários, trabalhadores, as periferias, enfim, todos que realmente se identificam enquanto povo, com os de baixo, venham se somar ao Bloco de Esquerda!

Agora não é momento de vacilação. Temos que ter clareza de nossos objetivos, e maior clareza ainda com o que a direita quer com o movimento do povo. É o momento de avançarmos enquanto bloco, fortalecer um movimento de fato popular.



Movimento Passe Livre Joinville,
20 de Junho de 2013.