terça-feira, 25 de setembro de 2012

Nova camiseta do MPL!


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domingo, 23 de setembro de 2012

Conta dos acidentes de trânsito onera saúde pública de Joinville

Acidentes de trânsito sobrecarregam hospitais públicos, aumentam as filas de cirurgias eletivas e geram despesas que poderiam ser investidas para melhorar a saúde
Gisele Krama | gisele.krama@an.com.br


A conta atinge bolsos públicos e privados. Enquanto o azulejista Ricardo Silva Kruge, 34 anos, passou a ocupar um leito no Hospital Municipal São José, em Joinville, quando caiu de motocicleta no dia 8, a aposentada Maria de Fátima da Rosa Francisco, 60, paga sessões de hidroterapia para se recuperar de um atropelamento sofrido há seis anos. 
O gasto extra poderia estar longe do orçamento de Maria de Fátima, assim como a redução no número de vítimas de trânsito ajudaria a desonerar a saúde pública de Joinville. Apenas  este ano, com 1,8 mil acidentados atendidos, o São José teve de gastar quase R$ 11,3 milhões. Referência no Norte de SC no atendimento desses pacientes, o hospital recebe 3 mil vítimas do trânsito por ano (mais de 100 motociclistas por mês).
No caso de Ricardo, a passagem por pronto-socorro, centro cirúrgico, de recuperação e internação têm custo estimado em R$ 5.973,05. Não inclusos fisioterapia e remédios para dor de que pessoas com sequelas precisam. Reduzir em 50% a conta ajudaria o hospital a guardar dinheiro para pagar, em três anos, o término do Complexo Ulysses Guimarães, que se arrasta há seis anos. 
Em 2011, foram 2.993 acidentados e quase R$ 18 milhões, dos quais R$ 6 milhões custeados pelos SUS. Gerente clínico do São José, Daly Silva Alvarez diz que há impactos em outros pacientes. A cada duas cirurgias de emergência, seis na fila por cirurgia pré-agendada (eletiva) deixam de ser operados. 
— Aí, fica esta montanha de gente esperando.
No Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, foram 892 acidentados neste ano, ou R$ 22,3 mil; em 2011, foram 1.502 – R$ 35,5 mil. A diferença é que a unidade não recebe os casos mais graves. A estimativa é de que cada paciente custe R$ 25 (consulta, curativos e raios-x).

sábado, 8 de setembro de 2012

Câmara Municipal de Natal revoga aumento de passagem e tarifa voltará a ser de R$ 2,20

Foto: Wellington Rocha

Em audiência realizada nesta quinta-feira (06), na Câmara Municipal de Natal, os vereadores aprovaram por unanimidade o Decreto Legislativo nº 037/2012, que revoga o aumento das tarifas de transporte, restaurando-as ao valor de R$2,20. O Decreto revoga a Portaria nº 47/2012 de 27 de agosto, que instituiu o aumento das passagens de ônibus para R$ 2,40. A expectativa é de que o decreto revogando a tarifa seja publicado na edição extraordinária de amanhã do Diário Oficial do Município (DOM). A partir da publicação, a tarifa voltará a ser de R$ 2,20.
A proposta de revogação da Portaria foi feita por Ney Lopes Jr. (DEM) em reunião da Comissão de Justiça realizada na quarta-feira (05). A votação do Decreto foi proposta por Júlio Protásio (PSB). Para o Legislativo, ao publicar esta Portaria a Prefeitura de Natal desobedeceu o artigo 125 da Lei Orgânica, que determina a comunicação prévia à população acerca do aumento de tarifas de transporte.
A votação do decreto foi acompanhada por estudantes e servidores municipais no plenário da Câmara Municipal e na rua Campos Sales através de um telão, que fervorosos, gritavam contra o aumento, segurando faixas e apitos. Quatro vereadores faltaram a sessão, totalizando 17 votantes.
Segundo a vereadora Júlia Arruda, o posicionamento do Legislativo foi a favor da população. “Estamos tentando corrigir um erro cometido pela gestora de nossa cidade. A Câmara Municipal deve preservar o direito do cidadão e o cumprimento da lei. Não aceitaremos desmando de qualquer gestor”, declarou Júlia.

Para a participante do movimento estudantil, Alba Montenegro, enquanto a revogação não for publicada os estudantes continuarão protestando na cidade. “R$ 2,40 é um roubo. Enquanto a passagem não voltar ao valor anterior, vamos continuar tomando as ruas da cidade, principalmente em frente à Prefeitura”, declarou a estudante de publicidade.
Foto: Aldair Dantas
Durante a sessão, o movimento #RevoltaDoBusão, que aconteceu através das redes sociais, foi elogiado pelos parlamentares. “A força do movimento dos estudantes nas ruas motivou essa Casa a lutar pela revogação da Portaria. Agradecemos a todos os estudantes pelo seu comprometimento”, disse Sargento Regina.
O Decreto Legislativo, não precisa de sanção da Prefeitura. Por isso, não há possibilidade de veto. Com a aprovação unânime, o texto deverá ser elaborado hoje à tarde (06) pelos vereadores e seguirá para publicação no Diário Oficial do Município, que poderá ser realizada na edição extraordinária nesta sexta-feira (07), ou no sábado (08). O valor de R$ 2,20 volta a vigorar a partir da data da publicação.

Fonte: Jornal de Hoje

Cidade da China vai restringir carros novos

06/09/2012 - 09h44
KEITH BRADSHER
DO "NEW YORK TIMES", EM GUANGZHOU (CHINA)

The New York Times É tão surpreendente como se Detroit ou Los Angeles decidissem restringir a propriedade de carros.

O governo municipal de Guangzhou, uma grande metrópole que é um dos centros da produção automobilística chinesa, introduziu mecanismos de leilão e sorteio de placas de licença na semana passada, com o objetivo de reduzir à metade o número de carros novos nas ruas.
As medidas restritivas da terceira maior cidade chinesa são as mais severas entre as ações tomadas pelas grandes cidades da China que vêm priorizando as questões de qualidade de vida ante o crescimento econômico em curto prazo, algo que o governo central enfrenta dificuldades para realizar em escala nacional.
As medidas têm o potencial de ajudar a limpar a água e ar notoriamente sujos da China, reduzir os custos de saúde e melhorar a qualidade do crescimento chinês em longo prazo.
Mas também impõem custos de curto prazo, dizem os economistas, em um momento no qual as autoridades de Pequim e de todo o mundo já estão preocupadas com a acentuada desaceleração econômica da China.
"É claro que, do ponto de vista do governo, estamos abrindo mão de certo crescimento, mas conseguir saúde melhor para todos os cidadãos certamente vale o preço", disse Chen Haotian, vice-diretor da principal agência de planejamento de Guangzhou.

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