quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

A quem agrada o transporte coletivo com catracas?

Terminamos 2016 com uma certeza: a população de Joinville já não suporta mais a Máfia do Busão. Longa espera para passar a linha, lotação de ônibus, veículo em péssimo estado e o pior: precisamos pagar por isso e ainda passar por uma catraca.
No "espaço do leitor" desta semana, no jornal Notícias do Dia, os usuários de ônibus comentaram sobre esses problemas. Ao menos três pessoas enviaram queixas ao jornal. Nelas, estão reflexões sobre as poucas mudanças no transporte coletivo da cidade desde 1997, quase 20 anos atrás; gerando o problema da atual da falida mobilidade urbana. Filas, trânsito engarrafado, acidentes, etc. Isso pelo excesso de veículos individuais que é motivado pela exclusão de pessoas e falta de incetivo pelo uso transporte coletivo.
Outras reclamações e observações são citadas por outras pessoas, como por exemplo, o transporte coletivo atual não ser público já que está nas mãos da Gidion e Transtusa, duas empresas privadas que lucram em cima das população. Cícero D'Cardousus, por exemplo, morador da zona norte, conta que leva 50 minutos para chegar ao local desejado pelo descaso das empresas com os horários de linhas, o que de carro levaria 10 minutos.
Agora questionamos sobre os "encontros com a cidade" que o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Joinville (IPPUJ) e Prefeitura de Joinville realizaram com propostas de valorizar o transporte coletivo e incentivar a cidade para usar ônibus. Como a cidade se motivará a deixar o transporte individual com o péssimo serviço de transporte coletivo que temos hoje? Além disso, fala-se numa tarifa custando pelo menos R$4 em 2017. Como a Prefeitura quer incentivar a população a usar um transporte coletivo financiado de forma tarifária paga pelo próprio usuário? É sem dúvidas uma ingenuidade ou aliança da prefeitura com as empresas Gidion e Transtusa.
Como dito no início, a população de Joinville não aguenta mais o sistema de transporte coletivo atual da cidade. Poucas pessoas estão sendo beneficiadas com sistema tarifário de ônibus e suas catracas. Duas famílias para sermos exatos. As famílias proprietárias da Máfia do Busão.
Segundo o IBGE, cerca de 37 milhões de pessoas são excluídas do transporte coletivo por não poderem pagar). Isso significa que o direito à cidade, ao lazer, à saúde, à educação são tirados a milhares de pessoas.
Há 11 anos, o Movimento Passe Livre vem discutindo transporte coletivo com Tarifa Zero, pago com imposto progressivo, sobre grandes fortunas, ou seja, que os ricos pagem a tarifa. A população não terá motivação para andar de transporte coletivo enquanto duas famílias ficarem ricas em cima da população mais pobre.
Leve a pauta do transporte e da Tarifa Zero para o seu bairro!
Só a luta muda a vida!

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Conheça o MPL - Reunião de Novos Membros


Há 11 anos, o Movimento Passe Livre (MPL) vem discutindo transporte coletivo e mobilidade urbana no país. Trânsito caótico, tarifa cara, lotação de ônibus, prioridade para transporte individual, valorização do transporte coletivo, tarifa zero, passe livre, empresa pública de ônibus, conselho de usuário, etc.
Em Joinville não é diferente, desde 2005 o MPL vem realizando trabalhos em escolas, bairros, ocupações, espaços culturais e populares para discutir mobilidade urbana e transporte coletivo gratuito.
Para conseguirmos a Tarifa Zero, o Passe Livre e um transporte coletivo de fato público, precisamos manter nossos trabalhos, atividades e ações. Acreditamos que só com a conscientização da população e com muita organização e luta é que chegaremos aos nossos objetivos.
Desde janeiro de 2016, pagamos a maior tarifa do Brasil, no valor de R$4,50. Além disso, a Máfia do Busão – composta por Gidion, Transtusa e Prefeitura -, contaram linhas, fecharam terminais e pouco se preocupam com a lotação dos veículos e o horário escasso das linhas.
Por isso, convidamos a todos e todas para discutir e debater sobre transporte coletivo; e conhecer e participar do MPL - Joinville. A necessidade de vencer as catracas do busão foi e é extremamente urgente. Cada pessoa deve chamar os/as amigos/as mais dispostos para também participar da atividade.
SÓ A LUTA MUDA A VIDA!
POR UMA VIDA SEM CATRACAS!
TARIFA, TARIFA, TARIFA ZERO JÁ!
[+]Confirme presença no evento: https://www.facebook.com/events/370381616642635/

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A prefeitura que pensa o transporte coletivo em quatro encontros

A Prefeitura de Joinville realizará QUATRO encontros na cidade para discutir e e pensar o transporte coletivo da cidade. De uma maneira fajuta e muito mais simbólica que eficiente, os de cima propõe tais encontros para dar uma imagem de que ouve a população e faz um governo ao lado dos de baixo.

O Movimento Passe Livre pensa que, por mais importante que sejam, quatro encontros são insignificantes para ouvir as queixas, ideias e propostas da população, e assim, construir o transporte coletivo com quem de fato usa ele.

Os encontros serão nos dias 16 (região Sul), 17 (Sudeste), 21 (Leste) e 22 de novembro (Norte). o MPL estará presente em todos, levantando as nossas reivindicações dos 11 anos de luta: fim da Máfia do Busão, Tarifa Zero e Conselho de Usuários/as.

Geral convidado pra somar e fortalecer as nossas propostas. Nunca pediremos para que nos ouçam, nossas pautas são exigências!


[+]Prefeitura de Joinville abre edital para debates sobre o Transporte Coletivo: http://ndonline.com.br/joinville/noticias/prefeitura-de-joinville-abre-edital-para-debates-sobre-o-transporte-coletivo

domingo, 30 de outubro de 2016

Ocupar as ruas contra Udo Döhler e a Máfia do Busão





Neste domingo, 30, quatro dias depois do Dia Nacional de Luta pela Tarifa Zero, Joinville teve que decidir entre Udo Döhler (PMDB) e Darci de Matos (PSD) para prefeito entre os anos 2016 e 2020. Ambos com apoio dos setores empresariais e conservadores de Joinville, quem saiu “vitorioso” foi o atual prefeito, Udo Döhler, sendo reeleito com 55% dos votos.

Se Darci de Matos é do mesmo partido de Raimundo Colombo, este ligado historicamente a agir com violência e truculência nas greves de professores de Santa Catarina, Udo está há anos ligado à Associação Empresarial de Joinville (Acij), possui raríssimos momentos de diálogo em greves dos servidores públicos e com a sociedade em geral. Além disso, Döhler, em seus quatro anos de mandato, aumentou a tarifa do transporte coletivo em todos eles.

Como se não bastasse isso, com a escolha dele, a partir de 2017, Joinville terá o coronel da Polícia Militar, Nelson Coelho, como vice-prefeito. Coelho tem um histórico de ameaças, atos violentos e ironias quando está em manifestações populares, como nas contra o aumento e existência da tarifa. Como vemos neste vídeo, o vice de Udo não sabe dar respostas seguras sobre a “segurança” da manifestação e pior, afirma que o capanga da Transtusa está ajudando a fechar o trânsito e nada faz quando o homem é acusado por diversas pessoas que está realizando provocações durante a manifestação.

Precisamos também lembrar da violência policial nas periferias de Joinville, onde as provocações também são acompanhadas de torturas e mortes. Udo, com sua histórica ligação com empresários, aliança com a Gidion e Transtusa e vivência na Acij, local de encontro e reunião dos playboys da cidade, mostra a cada dia seu posicionamento de bater nos de baixo para defender os de cima.

Precisamos lutar contra os de cima, contra quem nos explora todos os dias com aumento de tarifa, com catracas, com violência e exploração. A Tarifa Zero e todas as outras conquistas do povo não virão da bondade dos gabinetes. Mais que nunca, precisamos no organizar, estarmos nos bairros, nas periferias, nos estádios de futebol e em todos os ambientes ao lado e com o povo, com os/as de baixo. Nossas pautas serão reivindicadas nas ruas até que os gabinetes sejam obrigados a nos atender. Nunca pediremos e ou iremos depender de favores. Nossa luta sempre foi e sempre nas ruas!

Seja com Udo Döhler, Darci de Matos ou qualquer outro prefeito, ano que vem estaremos novamente nas ruas, contra a tarifa, contra a Máfia do Busão, contra a perseguição de capangas e contra a violência da policial. Estaremos ocupando ruas e terminais até que não existam mais tarifa e catracas. Até que o povo esteja no poder!

O Movimento Passe Livre (MPL) é um movimento social autônomo, apartidário, anticapitalista e está há 11 anos fazendo trabalhos sobre conquistar um transporte coletivo de fato público, gratuito e para todos e todas.

POR UMA VIDA SEM CATRACAS!

Movimento Passe Livre - Joinville

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Máfia do Busão e a fraude da licitação



Como que duas empresas privadas feito a Gidion e a Transtusa mandam no transporte coletivo de Joinville há 50 anos? Com fraude, é óbvio!

A matéria do portal G1, publicada dia 4 de agosto, fala sobre a fraude nas licitações do transporte coletivo em 19 cidade do Brasil, entre elas Joinville. Há 50 anos diferentes prefeitos são eleitos, de diferentes partidos políticos e nada muda. Luis Henrique da Silveira e Udo Döhler do PMDB, Marco Tebaldi do PSDB, Carlito Merss do PT e tantos outros jogaram o jogo junto com a Máfia do Busão. Os contratos são vergonhosamente renovados, a licitação não sai e o transporte coletivo é gerido por quem não anda de ônibus.

Três desses candidatos estarão novamente concorrendo a prefeito de Joinville e se eleitos continuarão a enriquecer seus bolsos e os da Gidion e Transtusa.

O Movimento Passe Livre é um movimento social autônomo e apartidário. Nossa luta sempre foi e sempre será ocupando as ruas e terminais e colocando fogo nas catracas.

O que apontam os e-mails

"Em 18 de junho de 2010, Antonio Carlos Marchezetti, sócio da Logitrans, envia a Garrone Reck e Sacha Reck minuta de um edital de licitação para a contratação de empresa de consultoria para apoio na elaboração do processo de licitação de ônibus.

Ou seja, os próprios sócios da Logitrans teriam elaborado, em nome da Prefeitura de Joinville, o texto do edital de concorrência pública que servirá para contratar a própria Logitrans."

Versão dos envolvidos

"O ex-prefeito de Joinville, Carlito Merss (PT), atualmente, pré-candidato à prefeitura, declarou não ter interesse em falar com o G1. A reportagem do portal entrou em contato também com a assessoria de imprensa de Merss, que não havia dado resposta até a última atualização desta reportagem.

Até esta terça-feira (2), os documentos estavam sendo analisados pela 13ª Promotoria de Joinville, responsável pela área da Moralidade Administrativa. Quando concluída esta fase, o órgão definirá os procedimentos a serem adotados com relação ao assunto."

Movimento Passe Livre - Joinville 
POR UMA VIDA SEM CATRACAS!
SÓ A LUTA MUDA A VIDA!