Após a realização de diversos atos para denunciar as perseguições sofridas pelos militantes do Movimento - por parte das empresas de Transporte Coletivo da cidade - as mesmas acabaram, pelo menos por enquanto.
Mas a preocupação atual é o aumento nas tarifas de ônibus de 14,5% que foi pedido pelas empresas Gidion/Transtusa e está sendo analisado pelo prefeito de Joinville. Se o aumento for concretizado as passagens passarão a custar (arredondando) R$2,10, coisa que o povo de Joinville não pode admitir.
Numa tentativa de informar a população quanto ao possível aumento e barrar o mesmo antes que ele seja realmente decretado o MPL realizou diversos atos na “Semana de Contra-Informação”, realizada de 16 a 20 de Janeiro, realizando passagens em ônibus para conversar diretamente com a população, panfletagens com militantes vestidos de palhaço e por fim dois dias de manifestação, na quinta e sexta-feira.
No ato de Quinta-feira, mesmo sob chuva e com a participação de cerca de 25 pessoas, duas ruas que servem de acesso aos ônibus do terminal central foram fechadas, cada uma por 10 minutos. Na segunda rua, alguns policiais militares tentaram retirar os manifestantes, mas com dialogo conseguimos negociar nossa permanência lá pelos 10 minutos. Fechamos o dia com gritos de “Amanhã vai ser maior!” e o plano apresentado era de no dia seguinte fechar as ruas por 15 minutos e aumentar o tempo a cada dia, até o aumento ser derrubado.
No dia seguinte, com um contigente de cerca de 9 manifestantes, tentamos manter o plano dado no dia anterior. Mas quando nos deitamos na rua para fechar a passagem dos veiculos, já haviam cerca de 5 policiais militares mobilizados para nos retirar do local. Chegaram já perguntando para mim e ao Beavis - já que nos recusavamos a nos levantar - se gostariamos de “ir para a prisão”, enquanto tentavamos uma negociação com o policial, alegando que seriam apenas 15 minutos de permanencia, o mesmo disse que chamaria reforços e em poucos segundos dois camaradas foram algemados (H. e C.), enquanto isso, outros policias vinham para cima dos que continuavam deitados e acabamos batendo em retirada.
A noite ambos foram liberados, mas H. vai ter que se apresentar para audiência em Abril.
Por enquanto é isso. Agora demos uma parada estratégica com os atos, esperando que o aumento seja declarado somento no inicio das aulas, assim teremos maior mobilização, com ajuda os estudantes que já estarão de volta à cidade.
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