Na ultima quinta-feira, dia 03 de setembro, nosso atual Secretario de Planejamento Eduardo Dalbosco, escreveu um artigo para o Jornal A Notícia , onde ele fala da “...capacidade da coalizão petista de dialogar...”.
Para nós do Movimento Passe Livre nos resta apenas se perguntar: Dialogar sim, mas com quem?
Não podemos afirmar com certeza com quem. Mas podemos afirmar sim, com quem o atual governo não quer dialogar, e é com os Movimentos Sociais e outras parcelas organizadas da população joinvillense.
Segue algumas resposta publicamos no jornal A Noticia de militantes, simpatizantes e pessoas indignadas:
Verdades e mentiras
Octávio Paz diz que “a mentira política se instalou em nossos povos quase constitucionalmente, e se o dano moral tem sido incalculável, alcançando zonas muito profundas do nosso ser, movemo-nos na mentira com naturalidade”. Ao escrever o texto “Dialogar, sim” (3/9), Eduardo Dalbosco, um influente membro da atual gestão, pretende convencer que existe um estado de diálogo instalado entre governo e sociedade.
Talvez o secretário de Planejamento acredite nisto, mas vai precisar de muito mais para que sua afirmação venha a ser uma realidade. Um dos caminhos será o exercício deste prometido diálogo, ou insistir no ilusionismo.
Sérgio Gollnick
Joinville
7 de setembro de 2009
Dialogar, sim
Realmente, o governo PT já deixou muita gente atônita, como o próprio secretário de Planejamento, Eduardo Dalbosco, afirmou em seu artigo “Dialogar, sim” (“Palavra do Leitor”, 3/9), mas não com a surpresa de uma gestão democrática, nem participativa.
Devemos lembrar aqui dois fatos que surpreenderam a população: o decreto do aumento da água e, posteriormente, o decreto para o aumento da tarifa do transporte coletivo.
Quando o secretário fala em Estado dialogando com população, esquece de que os reais interessados são excluídos dessa conversa, durante a Conferência das Cidades. O único movimento social ativo na cidade de Joinville, o do Passe Livre, foi excluído por não ter CNPJ. Essa forma de dialogar, que restringe o diálogo aos donos da cidade, não é nada mais que uma máscara para o autoritarismo dos empresários; a população se vê excluída dessa “democracia” da gestão atual.
O governo Carlito em muito se parece com a gestão anterior, quando o então prefeito Marco Tebaldi. O que diferencia a gestão atual é que ela tenta mascarar uma falsa democracia, um falso diálogo com a população.
Bruno Marques
Joinville
5 de setembro de 2009
Dialogar, sim
O texto “Dialogar, sim” (3/9), do secretário de Planejamento, Eduardo Dalbosco, é ingênuo ou mal-intencionado. Ingênuo se ele acredita que os espaços que são abertos para discussão na cidade têm mesmo potencial democrático, como ele afirma.
Quando as vozes se levantaram contra o aumento da tarifa de ônibus, quem foi ouvido? Quem são os representantes do Conselho da Cidade? A maioria dos representantes populares foi impedida de participar por questões burocráticas.
Uma gestão participativa e democrática está muito longe de abrir canais para diálogo com a população. Está apenas onde a população vive em diálogo e toma as decisões referentes ao seu cotidiano.
Douglas Neander
Joinville
4 de setembro de 2009
Dialogar, sim
Eduardo Dalbosco, secretário de Planejamento de Joinville, escreveu em seu artigo que muita gente está “surpresa – talvez até atônita” com a “cultura participativa” instaurada pela gestão petista na Prefeitura.
Na cidade em que vivo, o prefeito aprovou o aumento na tarifa do transporte coletivo sem realizar o fórum para discutir o transporte. A Conferência da Cidade foi um completo equívoco, um jogo de cartas marcadas a favor da ordem política de exclusão das vozes dissidentes da cidade, ou seja, não sabendo viver com a diferença política. O artigo me deixou preocupado, pois acho que estamos vivendo em duas cidades diferentes..
Maikon Jean Duarte
Joinville
4 de setembro de 2009
0 comentários:
Postar um comentário