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MPL Joinville - por uma vida sem catracas

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Transporte coletivo é quarto maior problema da cidade, diz pesquisa


A pesquisa realizada pelo Instituto Mapa revelou muito mais do que o cenário eleitoral para a disputa do ano que vem. Uma das perguntas da pesquisa, que foi ignorada pela mídia, mostra a nota que os moradores de Joinville dão a diversos serviços públicos.
Com a terceira e quarta pior nota, aparecem o trânsito na cidade (5,1) e o transporte coletivo (5,7). As notas eram de 0 a 10, e o resultado é a média das notas dadas pelos 600 moradores entrevistados. O pior serviço prestado é a saúde pública (4,8), e o melhor é a coleta de lixo e limpeza pública (7,4).

Ao mesmo tempo, todos os pré-candidatos dizem que vão baixar a tarifa, mas nenhum deles diz exatamente como.

Confira a pesquisa completa em: http://www.mapa.com.br/arquivo/ftp/previa_2008/joinville_01.html

por Movimento Passe Livre às 15:32 0 comentários  

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Ruas de Joinville levam nome da elite

Artigo publicado no Anexo Idéias, suplemento do jornal A Notícia, fala sobre como as ruas de Joinville perderam seus nomes característicos do alemão para homenagear pessoas ligadas a elite local e nacional da época. A matéria pode ser lida no link abaixo.

http://www.an.com.br/anexo/2007/dez/23/0ide.jsp

por Movimento Passe Livre às 13:53 0 comentários  

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domingo, 23 de dezembro de 2007

Aprovado aumento nas tarifas de ônibus em Florianópolis

Por quatro votos a dois o Conselho Municipal de Transportes aprovou, na tarde desta sexta-feira, 21, um novo aumento nas tarifas de ônibus em Florianópolis. Votaram a favor: empresas de transporte, representante dos taxistas, representante do transporte escolar e do transporte de turismo. Os dois votos contrários foram da União Florianopolitana das Entidades Comunitárias (Ufeco). Com a decisão do CMT, o prefeito Dário Berger (PMDB, ex-PSDB) tem a liberdade de escolher do reajuste.

A tarifa paga por cartão passará de R$ 1,90 para R$ 2,00 - um aumento de 5,3%. A tarifa paga em dinheiro, que hoje custa R$ 2,40, irá à R$ 2,60, ou seja, 8,3% a mais. A tarifa social, cobrada em algumas linhas de regiões mais pobres, também será aumentada. No cartão eletrônico de R$ 1,25 irá para R$ 1,40 - cerca de 12% de reajuste. Em dinheiro a tarifa social passará de R$ 1,50 para R$ 1,60 - acréscimo de 6,6%. Como comparação ao aumento nas tarifas, o Índice do Custo de Vida, do Dieese, acumulou um aumento de 4,94% em 2007. O Índice de Preço ao Consumidor fechará o ano em 4,6%.

Prevendo a aprovação do aumento no CMT, integrantes da Ufeco e militantes de movimentos sociais fizeram uma panfletagem pela manhã, no Terminal do Centro.

leia mais::Prefeitura quer aumentar tarifa de ônibus em Florianópolis | Dário Berger presenteia Florianópolis neste Natal

por Movimento Passe Livre às 19:55 0 comentários  

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sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Diesel sem ICMS é adiado na AL

O projeto de lei do deputado estadual Darci de Matos (DEM) que prevê a isenção do ICMS para as empresas de transporte coletivo em Santa Catarina, ficou para escanteio. O projeto foi apresentado em 26 de junho de 2007, e até agora, está emperrado nas comissões legislativas.

Nem mesmo com o mutirão que sempre ocorre no fim de ano na Assembléia Legislativa (AL), o projeto não foi avaliado. Neste semana antes do recesso parlamentar, 85 projetos foram aprovados na AL, mas a iniciativa de Darci de Matos não foi para a votação. Ficou para o ano que vem.

Podemos concluir duas coisas desta iniciativa. Primeira hipótese: o governo de Luíz Henrique (PMDB) não quer abrir mão destes impostos das empresas. Segunda hipótese: este projeto será aprovado quando as eleições estiverem bem próximas. Assim, bem pertinho da votação, Darci de Matos vai sair por aí dizendo que diminuiu R$ 0,05 centavos na tarifa. Puta inclusão social, não é mesmo?

por Movimento Passe Livre às 09:04 0 comentários  

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quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Prefeitura quer aumentar tarifa de ônibus de Florianópolis

Na tarde de hoje, 19, a prefeitura apresentou proposta de novo reajuste nas tarifas de ônibus em reunião do Conselho Municipal dos Transportes (CMT). Mas a decisão sobre o reajuste foi adiada. A União Florianopolitana das Entidades Comunitárias, integrante do CMT, pediu vistas, ou seja, um tempo para a entidade avaliar a proposta. Na prática, a entidade ganhará tempo para divulgar o plano da prefeitura para as comunidades que representa. A votação está prevista para sexta-feira. O aumento proposto pela prefeitura supera todos os índices de inflação acumulados em 2007.

Caso a sugestão da prefeitura seja aprovada a tarifa paga por cartão passará de R$ 1,90 para R$ 2,00, um aumento de 5,3%. A tarifa paga em dinheiro, que hoje custa R$ 2,40, irá à R$ 2,60, ou seja, 8,3% a mais.

A tarifa social, cobrada em algumas linhas em regiões mais pobres, também será aumentada, caso a proposta de prefeitura seja aprovada. No cartão eletrônico, de R$ 1,25 irá para R$ 1,40, cerca de 12% a mais. Em dinheiro a tarifa social passará de R$ 1,50 para R$ 1,60, ou 6,6% de aumento.

Matéria Completa:Prefeitura quer aumentar tarifa de ônibus em Florianópolis |

Fonte: Centro de Mídia Independente

por Movimento Passe Livre às 21:34 0 comentários  

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Projeto cria dia nacional do ciclista

A deputada federal Solange Amaral (DEM-RJ), autora do projeto que cria o Dia Nacional do Ciclista, teve seu projeto aprovado na Câmara dos Deputados. De acordo com o saite do partido, a deputada quer que a data não seja apenas comemorativa.


"O Dia Nacional do Ciclista não se destina, simplesmente, a comemorações. A proposta que apresentei tem o objetivo de criar um momento de reflexão sobre o trânsito brasileiro, para que a sociedade, por intermédio do Congresso e de seus segmentos organizados, discuta as necessidades dos ciclistas e também dos pedestres, as partes mais frágeis no trânsito que têm de receber efetiva prioridade por parte das autoridades responsáveis pelo trânsito.", avaliou.

A data será a morte do ciclista Pedro Davison, 19 de agosto.


Leia matéria na íntegra:
Projeto de Solange Amaral que cria Dia Nacional do Ciclista aprovado por unanimidade
(Saite do Democratas)

por Movimento Passe Livre às 13:59 0 comentários  

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A condenação vergonhosa de Mariano*

Por Cynthia Pinto da Luz**

A recente condenação do vereador Adilson Mariano (PT) pelo Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal, Renato Roberge, a cumprir pena de detenção por um ano e três meses, substituída por prestação de serviços comunitários, provoca a indignação de qualquer pessoa que lute por justiça social.

O entendimento do Juiz é extremado, ao condenar o vereador sob o argumento de "incitação a protestos" no episódio da manifestação de estudantes contra o aumento abusivo da tarifa do transporte coletivo, em maio de 2003.

Ora, considerar ato criminoso a luta por qualquer reivindicação do povo explorado, é rasgar os direitos constitucionais de representação, de liberdade de expressão, da manifestação de idéias e da defesa dos direitos.

Infelizmente o Juiz criminaliza o efeito, ou seja, a manifestação legítima do povo, e não a causa, o aumento absurdo da tarifa, a mais cara do Brasil. Também privilegia ou se omite diante do escandaloso monopólio de quase quarenta anos da concessão de uso do transporte coletivo pelas empresas Gidion e Transtusa. É sabido que graves irregularidades permeiam essa concessão que há longa data vêm sendo questionada, inclusive judicialmente, por entidades e lideranças comunitárias de Joinville.

O ilustre Magistrado, também ignora as vergonhosas condições de trabalho de motoristas submetidos a longas jornadas, má remuneração e acúmulo de funções, obrigados a dirigir e cobrar.

Obviamente esta não é uma sentença definitiva, apenas o entendimento de um magistrado de primeira instância que pode e será reformada pelo Tribunal de Justiça do estado, em grau de recurso. Inclusive, em razão do precário suporte técnico e jurídico que a fundamenta, já que não há provas, nem poderia, de que o vereador tenha extrapolado seu papel ou praticado atos condenáveis neste episódio ou em qualquer momento de sua história de oito anos de legislatura.

Na ocasião, o vereador Mariano foi o único que se postou inarredavelmente ao lado dos estudantes e dos trabalhadores. Lá estava, presente na manifestação, na qualidade de parlamentar, exercendo com honra e coragem a defesa de uma causa justa e de crucial importância para o povo explorado de Joinville. Afinal, se agisse diferente, estaria traindo o mandato que recebeu.

A condenação de Mariano não é um fato isolado, acontece com o acirramento da criminalização das lutas dos movimentos sociais e das ações dos defensores de direitos humanos que militam contra um sistema excludente, sustentado por uma burguesia insana, cujos interesses são apenas seus privilégios.

Os trabalhadores e jovens saberão novamente defender o mandato de quem luta por suas reivindicações. Os movimentos sociais, o Partido dos Trabalhadores, e todos aqueles que se alinham com a luta por uma sociedade justa e igualitária, livre das diferenças de classe serão convocados a se mobilizarem em defesa do mandato dos trabalhadores, de Adilson Mariano.
_________

* O artigo não reflete, necessariamente, a opinião do Movimento Passe Livre.
** Cynthia Pinto da Luz é dirigente do Centro de Direitos Humanos (CDH) e advogada de Adilson Mariano.

por Movimento Passe Livre às 09:35 0 comentários  

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Mariano condenado por revolta da tarifa em 2003

Adilson Mariano, vereador da corrente Esquerda Marxista do PT, foi condenado pela justiça joinvilense por "incitação ao protesto". A decisão, de longe uma das mais absurdas já vistas por aqui, condenaram o vereador a um ano e três meses de detenção. Entretanto, se Mariano pagar dois salários mínimos e prestar serviços à comunidade, não será preso e poderá cumprir a pena em liberdade. Destes, vários pontos foram mal explicados nesse caso.


1) A responsabilidade de Adilson Mariano pelas 5 mil pessoas nas ruas durante quatro dias é mínima. Sua organização, na época chamada de O Trabalho, ofereceu a estrutura de organização, sem a qual os protestos não teriam tido continuidade. Mas manifestações foram espontâneas em um primeiro momento. Foram três aumentos sucessivos na tarifa em seis meses, o que justificou a quantidade de pessoas nas ruas. Quando a polícia começou a bater nos estudantes (e em Mariano), a organização que o vereador pertence decidiu dispersar os manifestantes e chamou todos para um ato em outra data. Esta outra manifestação perdeu a força o aumento de tarifa em Joinville resistiu.


2) O colunista Jeferson Saavedra, do AN Cidade, cometeu erro grave ao informar que Mariano foi condenado pelos "distúrbios causados durante invasão do terminal central em 2003, em protesto contra o reajuste das passagens de ônibus". Não houve invasão do terminal à época. Na realidade, os manifestantes fecharam o acesso do terminal central.


3) O Movimento Passe Livre discorda, em muitos pontos, da relação de Adilson Mariano com os movimentos sociais de Joinville e seus métodos de cooptação partidária. Entretanto, não há como negar que o vereador encampou, por muito tempo, as lutas relativas ao transporte coletivo na cidade. Portanto, consideramos a decisão de condenar Mariano extremamente política e injusta.

por Movimento Passe Livre às 11:08 1 comentários  

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Qual deve ser a prioridade do Movimento Passe Livre em 2008?

O Passe Livre perguntou: Qual deve ser a prioridade do Movimento Passe Livre em 2008?

A enquete teve 22 respostas. Majoritariamente, os leitores do blogue acreditam que o movimento deve apresentar um programa para todos/as os candidatos/as ao executivo. Veja os resultados.

1) Divulgar as propostas do movimento nas escolas 72% (16 votos)

2) Coletar assinaturas do projeto de lei do passe livre estudantil 13% (3 votos)

3) Promover um seminário de transporte coletivo 4% (1 voto)

4) Fazer manifestações de rua 9% (2 votos)

Opine também sobre esse assunto! Mande seu texto, artigo, dúvida ou crítica para o e-mail mpl.jlle@gmail.com ou ligue para a gente no telefone 9983-4769.


por Movimento Passe Livre às 09:27 0 comentários  

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sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Políticos começam a aderir ao passe livre estudantil


por Camarada L.
Os vereadores, prefeitos, governadores e outros políticos espalhados pelo país estão cada vez mais receptivos à idéia do passe livre estudantil. Além de Cuiabá, que já possui o direito desde 2001, e do estado do Rio de Janeiro, desde 1999, leis do passe livre pipocam nos estados do Mato Grosso, Espírito Santo e em cidades do interior de São Paulo. A reivindicação pelo passe livre estudantil também está presente nos debates do programa de governo de Luciana Genro (PSol) e Manuela D'ávila (PCdoB), ambas candidatas à prefeitura de Porto Alegre.

Em Cuiabá, a lei 4.141/2001 instituiu o passe livre para estudantes. Desde então, empresários e políticos tentam derrubar o direito adquirido, sem sucesso. Agora, o deputado estadual Sérgio Ricardo (PR) apresentou projeto de lei para estender o passe livre para todo o estado do Mato Grosso, em novembro deste ano. No Rio de Janeiro, o passe livre é concedido para todos os estudantes da rede pública do estado, através da lei 3.339/1999. (Disponível aqui, mas tem usar o sistema de busca).
Seguindo a tendência, o governador Paulo Hartung (PSB), do Espírito Santo, também apresentou emenda a constituição nessa semana, para garantir o direito a todos os estudantes da rede pública. O projeto será votado na Assembléia Legislativa. No Amapá, o município de Santana também concede passe livre aos estudantes. Não conseguimos precisar desde quando o passe livre existe por lá, pois a Câmara de Vereadores da cidade não possui um saite na Internet. O interessante é que Santana possui 435 mil habitantes, uma realidade muito próxima de Joinville.

Em Jacareí, a 78 quilômetros de São Paulo, o passe livre vigora apenas para estudantes do ensino infantil e fundamental. Nesse caso, os pais dos alunos também ganham o passe livre para levar os filhos até a escola. Nos outros níveis escolares, os estudantes possuem meio passe. Sarandi, no Paraná, também possui um programa de "passe estudantil", mas não conseguimos detalhes do funcionamento do programa.

Na última quarta-feira (12/12/2007), o passe livre estudantil foi aprovado na cidade de Suzano, na região metropolitana de São Paulo, próximo a Santo André. Com restrições de 50 passagens gratuitas por mês, os estudantes poderão, pelo menos, economizar o dinheiro usado para ir até a escola. A iniciativa foi do prefeito Marcelo Cândido (PT). Suzano é uma cidade de 280 mil habitantes, um pouco menor do que Blumenau (300 mil). No começo deste mês, a vereadora Thais Helena (PT), de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, também colocou um projeto do passe livre para a cidade.
Além dessas cidades e estados brasileiros, os estudantes do Chile derrubaram o Ministro da Educação, Martin Zilic, e o comandante geral dos carabineros (polícia militar chilena) e conseguiram aprovar o passe livre para todos os estudantes do país, no ano passado. A vitória pode ser conferida no documentário La rebelión pingüina, de Carlos Pronzato.

Em Joinville, o vereador Adilson Mariano (PT) apresentou o projeto de lei do passe livre duas vezes. O projeto foi barrado nas duas. Agora, de forma independente, o Movimento Passe Livre em Joinville busca as 16 mil assinaturas necessárias para fazer o projeto de lei de inciativa popular. Em Florianópolis, o passe livre foi aprovado por iniciativa popular, mas o Ministério Público embargou a lei.

por Movimento Passe Livre às 09:29 1 comentários  

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quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Governo do ES vai dar passe livre ao ensino médio

O Espírito Santo será o primeiro estado brasileiro a adotar o passe livre para o ensino médio. A iniciativa é do governador Paulo hartung (PSB), e será votada na Assembléia Legislativa do estado. Abaixo, trecho da matéria do jornal A Gazeta, filiado à rede Globo.


A partir do ano que vem os estudantes do ensino médio das escolas públicas estaduais e do Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo (Cefetes) poderão andar de graça nos ônibus do Transcol, no deslocamento entre suas casas e a escola. A novidade, anunciada ontem pelo governador Paulo Hartung, deve beneficiar mais de 14 mil alunos. Hartung garantiu que medida não vai levar ao aumento da passagem.Os estudantes terão a liberdade de optar pela gratuidade ou poderão continuar comprando as passagens do cartão do estudante, no qual arcam com 50% do valor da tarifa, hoje R$ 1,85.

Segundo a secretária extraordinária para o Combate à Pobreza, Ana Paula Vescovi, se todos os estudantes optarem por não pagar a passagem o governo vai gastar R$ 4,5 milhões por ano. De acordo com o governador Paulo Hartung uma proposta de emenda constitucional foi enviada ontem à Assembléia Legislativa. A previsão é de que hoje seja enviado o projeto de lei que regulamenta a emenda. "Precisamos combater a evasão, facilitando o acesso do estudante à escola. Muitos estudantes estudam longe de casa", destaca o chefe do Executivo.A proposta foi enviada ao Legislativo Estadual em regime de urgência, uma vez que a intenção do governador é que a lei esteja em vigor em janeiro do ano que vem.

Segundo a assessoria de imprensa da Assembléia, o projeto deve entrar em pauta de votação até o próximo dia 19. O recesso dos deputados começa no dia 22. De acordo com a diretora da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb), Denise Cadete, os 14 mil estudantes (11.700 da rede estadual e 2.430 do Cefetes) representam cerca de 5% dos 550 mil usuários do Transcol.O número se refere a quantidade de alunos cadastrados no Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado (Setpes). O projeto não beneficia alunos do ensino fundamental porque a maioria mora nos bairros onde a escola está. Já os de escolas particulares teriam, pelo menos a maioria, condições de arcar com a tarifa, segundo o governador.

Para a estudante Mikaella de Souza Possmozer, 16 anos, o passe livre vai facilitar o acesso à escola. "Acho legal não ter que gastar mais com o passe. O dinheiro que vou economizar será usado para almoçar ou lanchar quando tiver que ficar na escola o dia todo". Alunos da Ufes não foram incluídos. O integrante do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Ufes, Arthur Moreira, reclamou do fato dos alunos da universidade não terem sido beneficiados. "Gostaria de saber quais critérios o governo usou. Porque aqui na Ufes também há muitos alunos carentes". O diretor do DCE avaliou o projeto como limitado. "Também há muito aluno carente estudando com bolsa em escolas particulares, universitários de projetos como Prouni e Nossa Bolsa. Há ainda quem faça estágio e use mais de uma passagem por dia", destaca.

Mais passageiros usam sistema

A população está andando mais de Transcol. A afirmação é do governador Paulo Hartung (PSB), que disse ontem que nos últimos dois anos o número de pessoas que utilizam o serviço cresceu 5% ao ano. Para o chefe do Executivo o número de usuários aumentou porque o governo passou a subsidiar o preço da passagem, impedindo que os reajustes anuais pesem no bolso do trabalhador.

Com a criação do benefício para estudantes do ensino médio, o governo espera gastar no próximo ano R$ 4,5 milhões. Recurso que vai sair do orçamento do povo capixaba.No ano passado foram gastos R$ 27 milhões com o subsídio de R$ 0,20 da passagem do Transcol. Em 2008, o governo do Estado espera arcar com R$ 32 milhões. Dessa forma, o benefício que será concedido aos estudantes do ensino médio das escolas públicas estaduais e do Cefetes, a partir do ano que vem, representará mais um gasto para o governo com transporte público.

Empresários comemoram

Além de ser um motivo de felicidade para os estudantes, a lei que permite que alunos do ensino médio de escolas públicas estaduais e do Cefetes andem de graça nos ônibus do Transcol é vista com otimismo pelos empresários. Em nota, a presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus), Simone Chieppe, disse que o GVBus é parceiro do governo do Estado e vê positivamente a política definida pelo governador Paulo Hartung. "O GVBus vê de forma muito positiva a posição do governador. Faremos o possível para viabilizar e operacionalizar a política definida pelo governo do Estado. Esta é uma posição transparente e faz com que o Espírito Santo mais uma vez saia na frente", destacou Simone Chieppe.

por Movimento Passe Livre às 13:04 1 comentários  

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Jornal do Passe Livre - Edição Nacional


Em outubro de 2005, durante o 1º Dia Nacional de Luta pelo Passe Livre, o Movimento Passe Livre lançou uma publicação nacional - o Jornal do MPL. Todos os coletivos receberam os jornais para distribuir ou vender. Agora, resgatamos o jornal na sua versão em PDF e disponibilizamos para Download.


O jornal conta com artigos, dados estatísticos, leis e argumentos que favorecem o passe livre estudantil. O jornal está disponível para download aqui. Abaixo, confira um trecho do texto "Nossa concepção de transporte coletivo", de Marcelo Pomar, do MPL Florianópolis.


"Procure imaginar sua cidade durante um mês sem ônibus,ou qualquer similar para o transporte coletivo. Haveria um colapso, empresas entrariam em falência, escolas e universidades funcionariam de forma precária, enfim, a dinâmica social sofreria uma alteração substancial.Nas últimas décadas o Brasil tem vivido um intenso processo de urbanização. A imensa concentração da terra, entre outros fatores,fez com que setores expressivos do campesinato abandonassem suas raízes rurais para viver o sonho de emprego e dinheiro, vida melhor nas grandes cidades. Esse inchaço das cidades, nos últimos anos em especial, ajudou a provocar nas metrópoles o fenômeno da conurbação. O crescimento de cidades próximas fez com que elas se tornassem grandes conglomerados humanos, com fronteiras meramente formais, e permanente relação entre as pessoas desses municípios próximos.Numa configuração dessa, de grandes centros urbanos,grandes concentrações humanas e profunda desigualdade social – o Brasil só perde para Serra Leoa no quesito distribuição de renda – o transporte coletivo, ou seja, o instrumento por excelência de locomoção diária de milhões de pessoas nas cidades, não pode ser visto como uma questão qualquer. Deve ser visto como um serviço público essencial, tal qual a educação e a saúde."

Jornal do Movimento Passe Livre, outubro de 2006; pág 6.

por Movimento Passe Livre às 15:04 0 comentários  

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Carlito também quer isentar empresas de impostos


O deputado federal Carlito Merss (PT) também caiu na conversa das empresas de transporte coletivo e sugeriu que a solução para as tarifas de ônibus é a redução de impostos federais. Carlito une-se, nesse momento, ao deputado estadual Darci de Matos (DEM), seu principal rival na eleição do ano que vem, pregando a mesma lenga-lenga de que empresário tem que pagar menos imposto.

O PT de São Paulo, em 1992, foi autor do projeto tarifa zero, que ao invés de isentar empresas de ônibus de impostos, aumentou o IPTU de mansões de luxo e bancos, para financiar o transporte gratuito. O projeto não passou na Câmara de Vereadores da cidade, mas o imposto foi aumentado e serviu para baixar os preços da tarifa na capital paulista, há 15 anos.

A declaração de Carlito foi dada em entrevista à Gazeta de Joinville. O trecho está abaixo.
"Gazeta: O transporte coletivo continua caro. O que fazer?"

Carlito: Não se pode imaginar um transporte coletivo integralmente financiado pelo usuário. A população de Joinville cresceu e a demanda pelo transporte coletivo não acompanhou. É preciso fazer uma discussão em torno da redução do IPI, subsídio do diesel e de outros insumos. Tudo isso, somado com uma gestão transparente, vamos poder baixar efetivamente as tarifas. "

Leia Mais:

Entrevista com Carlito Merss (Gazeta de Joinville)
"Diesel sem ICMS Já" é projeto eleitoral (22 de outubro)
Dia do Passe Livre tem protesto contra isenção de ICMS (29 de outubro)

por Movimento Passe Livre às 13:17 0 comentários  

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terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Vice-presidente da Aprasc leva tiro

O policial e vice-presidente da Associação dos Praças de Santa Catarina (Aprasc), Elisandro Lotin de Souza, foi baleado numa pizzaria do bairro Iririú. Lotin foi um dos organizadores do plebiscito pela reestatização da Vale do Rio Doce em Joinville e apoiou manifestações do Movimento Passe Livre em diversos momentos.

Lotin está internado, teve que retirar o baço, mas passa bem e não corre perigo de vida. Os membros do movimento irão visitá-lo esta semana. O Movimento Passe Livre Joinville solidariza-se com o policial e com a Aprasc. Os membros da associação descartam a possibilidade de Lotin ter sido alvo de uma represália por parte dos altos oficiais da polícia militar.

Leia mais:

Policial Baleado em Tentativa de Assalto ( A Notícia)
Saite da Associação dos Praças de Santa Catarina

por Movimento Passe Livre às 13:31 0 comentários  

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quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Você acha que o Movimento Passe Livre deve apresentar suas propostas aos candidatos/as à prefeitura de Joinville?

O Passe Livre perguntou: Você acha que o Movimento Passe Livre deve apresentar suas propostas aos candidatos/as à prefeitura de Joinville?
A enquete teve 21 respostas. majoritariamente, os leitores do blogue acreditam que o movimento deve apresentar um programa para todos/as os candidatos/as ao executivo. Veja os resultados:

1) Sim, o Passe Livre deve apresentar suas idéias para todos/as os/as candidatos/as - 76% (16 votos)

2) Não, o Passe Livre não deve abrir diálogo com candidatos/as - 0% (nenhum voto)

3) O MPL deve apresentar as propostas apenas aos candidatos/as de oposição - 23% (5 votos)


Opine também sobre esse assunto! Mande seu texto, artigo, dúvida ou crítica para o e-mail mpl.jlle@gmail.com ou ligue para a gente no telefone 9983-4769.

por Movimento Passe Livre às 13:40 0 comentários  

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terça-feira, 27 de novembro de 2007

Vamos conquistar o passe livre!

Muita gente pergunta: como é que o MPL pretende conquistar o passe livre?
Uma das alternativas que adotamos foi o projeto de lei de iniciativa popular. Ok, vocês vão dizer. Mas que diabos é isso?

Um projeto de lei de iniciativa popular é uma brecha na legislação que permite ao povo fazer suas próprias leis. Claro, o caminho para isso não é nada fácil. Vamos explicar. Hoje, quem faz as leis da cidade são os vereadores. Entretanto, as pessoas "comuns", também podemos fazer leis. Em Joinville, para o povo apresentar uma lei assim, é necessário que o projeto desta lei tenha a assinatura de 5% do eleitorado da cidade. Ou seja, as pessoas tem que colocar o nome, a assinatura e o título de eleitor. Hoje, 5% do eleitorado é algo próximo a 16 mil pessoas.

O Movimento Passe Livre busca estas 16 mil assinaturas para poder apresentar o projeto na Câmara de Vereadores. Em Florianópolis, o passe livre foi aprovado desta maneira, apenas com o projeto popular. Consideramos esta a melhor maneira pois 16 mil eleitores da cidade mexem com os brios de qualquer vereador. Será que eles terão coragem de votar contra a vontade declarada de 16 mil eleitores e ter a chance de perder estes 16 mil votos?

Esta iniciativa está de acordo com o Artigo 40 da Lei Orgânica do Município.

Art. 40. A iniciativa popular poderá ser exercida pela apresentação à Câmara de Vereadores, de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 5% (cinco por cento) do eleitorado municipal.
§ 1º - A proposta popular deverá ser articulada, exigindo-se, para seu recebimento, a identificação dos assinantes, mediante indicação do número do respectivo título eleitoral.
§ 2º - A tramitação dos projetos de lei de iniciativa popular obedecerá às normas relativas ao processo legislativo estabelecidas nesta Lei.

Ajude o Passe Livre a conquistar o nosso direito! Baixe aqui o Projeto de Lei do Passe Livre e colete assinaturas para a lei.

Regras para a coleta:

1) As pessoas que assinarem o projeto de lei devem VOTAR EM JOINVILLE.
2) Não vale o número de RG, CPF ou qualquer outro documento, APENAS TÍTULO DE ELEITOR.
3) Colete assinaturas em sua escola, na sua casa e no seu bairro. Qualquer eleitor da cidade pode colaborar com o passe livre.
3) Imprima o projeto em frente e verso, pois senão as assinaturas serão invalidadas.
4) Entre em contato com o Movimento Passe Livre para entregar as assinaturas, através do mpl.jlle@gmail.com ou do nosso telefone 9983-4769.

por Movimento Passe Livre às 09:22 0 comentários  

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segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Sobre o Trânsito

Jeferson Saavedra, colunista de A Notícia, tem dado muitas notas sobre a situação caótica do trânsito em Joinville e de como há um vácuo nas políticas públicas para o setor. No AN Cidade de hoje, ele fala sobre o assunto. Bom notar que a imprensa anda mais preocupada com o trânsito e com as políticas de transporte coletivo. Abaixo, a reprodução das duas notas publicadas hoje

Sobre o trânsito
Em Blumenau, onde a frota é de 156 mil veículos, a
Câmara local discute a possibilidade de adoção de rodízio
(placa com fi nal tal circula somente em determinados
dias). Em Joinville, onde a frota é de quase 220 mil veículos,
os elevados tomam conta das discussões. Nas duas
cidades, circula também a tese de valorização do transporte
coletivo, uma obviedade mas que ninguém sabe
exatamente como se faz. Serve – como as “reformas política,
tributária etc” – apenas para enrolar a população.
Joinville até tem um grande passo com as estações de
integração e a bilhetagem eletrônica. Mas não sabe mais
o que deve ser feito para “priorizar” o transporte coletivo.


Providências
Dando tudo certo, as mudanças pretendidas pela Prefeitura
no centro da cidade vão ajudar os ônibus a se deslocar
mais rápido do terminal central. Mas não dá para dizer que
isso é "priorização" do transporte coletivo. Enfim, um bom
tema para 2008.

Fonte: AN Cidade, 26 de novembro de 2007

por Movimento Passe Livre às 12:39 0 comentários  

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Deputado quer passe-livre para todo Mato Grosso

07-11-2007

ALANA CASANOVA
Assessoria da Presidência

O passe-livre, que virou polêmica na gestão Roberto França e prosseguiu com Wilson Santos, agora também provoca debate na Câmara de Cuiabá em relação ao posicionamento do governador Blairo Maggi. O chefe do Executivo avisou que é contra a proposta do deputado Sérgio Ricardo (PR) de se instituir a gratuidade do transporte coletivo para estudante em todo o estado. Hoje, esse benefício é assegurado somente em Cuiabá.

O assunto voltou à tona na sessão desta terça-feira (06), onde os vereadores aproveitaram a resposta de Maggi - contrário ao projeto do passe livre - para reforçar a iniciativa e o projeto do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo (PR) e outros, para fazerem elogios à postura do governador, que alega não haver recursos para bancar o benefício aos estudantes.

“Se queremos um ensino de qualidade, pessoas preparadas e capacitadas para entrar no mercado de trabalho e ter perspectivas de vida melhores, temos que investir em educação. Não podemos aceitar que alunos deixem de comparecer na sala de aula por falta de condições de chegar à escola”, expôs o autor do projeto de lei 697/07, deputado Sérgio Ricardo (PR), que apresentou ainda emenda aditiva ao PPA 2008/2011 e ao Plano Estadual de Educação, visando garantir os recursos para implantação do programa em nível estadual.

Estima-se que atualmente só na Capital, 64 mil estudantes estejam cadastrados no sistema passe-livre. O custo elevado do transporte coletivo não prejudica somente os alunos, mas sim, 35% da população mato-grossense que não utiliza ônibus porque não têm condições de pagar. "Eu sempre defendi o passe livre estudantil. Em 2001, como vereador votei a favor da lei de implantação do sistema. Agora, vou lutar para que esse benefício seja estendido para todo o Mato Grosso", afirmou Sérgio Ricardo.

A implementação do Programa Estadual do Passe Livre Estudantil será realizada de forma gradual partindo da região metropolitana de Cuiabá e posteriormente se estendendo aos demais municípios e regiões do Estado. “Temos que ressaltar a importância da educação para o pleno desenvolvimento sócio-econômico e cultural de um povo. Sendo assim, o estado tem por obrigação criar todos os instrumentos possíveis de acesso à educação, principalmente para aqueles que necessitam utilizar regularmente o transporte coletivo para a conclusão de seus estudos”, reiterou Sérgio Ricardo, ao lembrar que a parceria com as prefeituras será fundamental para acabar com as limitações impostas pelo atual sistema.

A presidente da Associação dos Usuários de Transportes Coletivo de Mato Grosso (Assut), Marleide de Carvalho se diz a favor da regulamentação de leis que garantem às gratuidades como forma de coibir os abusos e garantir o direito a quem realmente precisa. “Isso é necessário para que o valor não recaia àqueles que mais precisam do transporte coletivo”, disse. Já conforme o presidente da AME, Ivan Deluqui Oliveira, se o Estado participasse com as despesas dos alunos das unidades estaduais de ensino - que representam 47% do total de estudantes beneficiados pelo passe livre – o transporte gratuito poderia ser garantido à categoria.

De um total de 64 mil estudantes só 6% são da rede municipal e 13% de instituições federais. "Pretendemos fazer uma discussão madura e responsável sobre a questão, para que não aconteça o mesmo que em Belo Horizonte (MG) onde o passe livre foi extinto. Estaremos nos municípios pólos, junto a comunidade estudantil e a classe política explicar a importância do benefício como incentivo à educação", declarou o autor do projeto. Para Sérgio Ricardo, Educação significa bem mais do que salas de aula. "Investir em educação, além de construir escolas e contratar professores, é garantir o acesso dos alunos às salas de aula. Isso se faz, assegurando o transporte aos estudantes", finalizou.

NÚMEROS - Levantamentos apontam para a existência de quase 120 mil estudantes (em Cuiabá e Várzea Grande) somente na rede pública estadual de ensino (no nível médio), sendo aproximadamente 80 mil na Capital e mais de 40 mil em Várzea Grande. Já no ensino superior foram computados mais de 43 mil estudantes nas diversas instituições da Grande Cuiabá.

Fonte: Capital Press

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quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Protesto de 7 de setembro no SBT

Essa reportagem foi ao ar no dia 7 de setembro, relatando a manifestação do Movimento Passe Livre e outras organizaçõs, como o Comitê em Defesa do Serviço Público (Codesp), no jornal do Meio Dia, na Rede SC (filiada do SBT).

por Movimento Passe Livre às 12:01 0 comentários  

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Justiça barra restrição ao passe livre em Cuiabá

12/11/2007

Raquel Ferreira

Cuiabá - O Juiz da primeira Vara Especializada da Fazenda Pública, Roberto Teixeira Serror, concedeu liminar suspendendo a votação do projeto de lei que restringe o uso do passe livre em Cuiabá. A ação foi impetrada pelos vereadores Lúdio Cabral (PT), Enelinda Scala (PT) e Luiz Poção (PP) com base na ilegalidade da votação do projeto que entrou em pauta em regime de urgência urgentíssima ao final da sessão do dia 13 de setembro.

A decisão do juiz anula todos os atos que restringe o uso do passe livre, ficando sem validade a lei 5.026 promulgada pela Câmara em 23 de outubro de 2007. “Concedo a liminar vindicada, para suspender o ato do presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, ora, autoridade coatora, que colocou em votação o projeto de lei nº 0004/2007, e via de conseqüência torno sem efeito todos os atos subseqüentes praticados a votação”, diz a liminar.

O Juiz considerou que a alegação de urgência especial dada para apreciação do projeto na Câmara não se enquadra nos preceitos legais. “ Não vislumbro a urgência especial de modo a tornar ineficaz a apreciação do projeto em oportunidade vindoura, uma vez que há mais de 5 anos os estudantes desta comarca usufruem do passe livre sob qualquer horário, sem nenhuma investida anterior a tal direito por parte do poder público.”, afirma o juiz completando: “Ademais, a restrição de horários afeta o direito constitucional de acesso à educação”. Para o vereador Lúdio Cabral (PT) a liminar sana uma injustiça com o povo de Cuiabá. “Sempre acreditei que só através da justiça iríamos conseguir reverter essa manobra maldosa e engenhosa executada pelo prefeito e seus vereadores, atendendo aos interesse dos empresários”, afirma Lúdio.

Fonte: Gazeta Digital

Mais informações : Protesto por integralidade reúne 800 (Diário de Cuiabá)

por Movimento Passe Livre às 11:50 0 comentários  

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segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Passe Livre Aracaju com novo Blogue!

O Movimento Passe Livre de Aracaju, no Sergipe, está de blogue novo. O Coletivo de lá está passando por uma reestruturação, e decidiu trocar o endereço da página e reativar a lista de e-mails. O novo saite é www.catracassu.blogspot.com. Já nas primeiras postagens, o blogue cita o coletivo de Joinville, pois lá, a bilhetagem eletrônica foi implantada recentemente.

por Movimento Passe Livre às 09:04 0 comentários  

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quarta-feira, 14 de novembro de 2007

O trânsito tumultuado de Joinville



Por Biotóxico!

Ultimamente a cidade de Joinville está vivendo um dilema no trânsito. A cada dia que passa, a dificuldade de se movimentar em meio as ruas, torna-se cansativo e demorado. Você acorda, toma um banho, se arruma e encaminha-se ao ponto de ônibus para ir ao trabalho, ou faculdade, colégio, etc. Porém as viagens tornam-se insuportáveis. Carros para todos os lados, ciclistas no meio da pista e calçadas (pois não temos uma área designada para o uso de bicicletas), motoristas de ônibus desgovernados, para cima e para baixo, cada um buscando uma brecha para poder escapar dos engarrafamentos. Fora que pra quem anda de moto, ainda sofre com os corredores, pois é o único jeito de se trafegar em uma cidade que obviamente não está mais suportando os números crescentes de veículos motorizados nas ruas.

Porém nossos mandantes “GTrans” que controlam as mudanças no centro da cidade, (correção de mão, vias...) e que são responsáveis por tais juntamente com a prefeitura, estão estudando a possibilidade de criar novas formas para os ônibus chegarem mais rápido ao seu destino. O jornal A Notícia Cidade mostrou em uma pequena matéria (mostrada acima) tal vontade. Porém o que seria favorecido seriam os ônibus. Quem sabe uma via única para eles trafegarem enquanto os carros se amontoam na pista entre ciclistas, motoqueiros e pedestres atrasados para seus afazeres.

Joinville não precisa disso. Precisa sim de um transporte com qualidade. Onde
Os cidadão não precisem se amontoar nos ônibus em plenas 15:30 da tarde sufocados do calor e da demora no percurso.

Queremos qualidade no transporte, e não viabilidade. Se a GTrans entrar nisso, vão requerer aumento na passagem? Eu não sei!GTrans seria uma sigla para Gidion/Transtusa? Pode ser!

Com certeza se melhorar a qualidade do transporte joinvillense, as pessoas pararão de andar pra cima e pra baixo de carro, e optarão por andar de ônibus. Mas para isso precisamos de ônibus reformados, até mesmo novos e principalmente uma redução no preço da passagem.

por Movimento Passe Livre às 10:54 0 comentários  

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segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Qual a sua opinião sobre a campanha "Diesel sem ICMS Já"?

O Blogue do Movimento Passe Livre perguntou aos leitores: Qual a sua opinião sobre a campanha "Diesel sem ICMS Já" No total, 30 pessoas responderam a enquete, e era possível escolher mais de uma resposta. A maioria das respostas acredita que as empresas já ganham muito dinheiro e não precisam de redução de impostos. Vejam.

1) Fala sério! A Gidion/Transtusa já lucra um monte e quer isenção de impostos - 46% (14 votos)

2) As empresas querem que o governo financie seus lucros - 36% (11 votos)

3) Os empresários querem ajudar a população - 13% (4 votos)

4) Tentativa mal-acabada de promover o Darci de Matos (DEM) para prefeito - 40% (12 votos)

5) Sem comentários... 10% (3 votos)


Opine também sobre esse assunto! Mande seu texto, artigo, dúvida ou crítica para o e-mail mpl.jlle@gmail.com ou ligue para a gente no telefone 9983-4769.

por Movimento Passe Livre às 09:52 0 comentários  

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segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Primeira revolta contra tarifa foi em 1956


Os protestos por um transporte coletivo democratizado estão em evidência nos últimos anos. O que pouca gente sabe é que a primeira manifestação estudantil relativa ao transporte coletivo ocorreu há 51 anos, no Rio de Janeiro. A informação foi coletada no saite Projeto Memória.

Na época, o transporte era feito por bonde. O aumento na tarifa levou milhares às ruas, e as manifestações eram levadas pela União Nacional dos Estudantes (UNE). O texto revela uma tendência comum hoje: a aproximação do movimento estudantil insitucional com o poder. Na ocasião da "Revolta do Bonde", o presidente Juscelino Kubitscheck interviu junto ao presidente da UNE e terminou com a revolta. Diz o saite:

Em fevereiro de 1956, foi a vez dos estudantes: em maio, nas ruas do Rio de Janeiro, eles armaram manifestações contra um aumento no preço das passagens de bonde. Incontroláveis, os protestos se alastraram, criando uma situação inquietante. Já não era um problema estudantil, mas de ordem pública.

Houve pancadaria em frente ao prédio da União Nacional dos Estudantes (UNE), na praia do Flamengo, que fora cercado pelo Exército, e até um parlamentar levou bordoada. A história rendeu furiosos discursos na Câmara dos Deputados e ameaçava inchar perigosamente.
JK [Juscelino Kubitscheck] teve então a idéia de convidar as lideranças estudantis para uma conversa no Palácio do Catete. Recebeu-os com um sorriso e, num lance de grande esperteza, fez questão de que o presidente da UNE, Carlos Veloso de Oliveira, se sentasse na cadeira reservada ao chefe da nação – para que o rapaz, pondo-se no seu lugar, pudesse avaliar as graves responsabilidades da hora. "Carlos, me ajude a salvar o regime", pediu Juscelino.

A rebelião terminou ali, em clima de grande cordialidade.

por Movimento Passe Livre às 14:09 2 comentários  

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terça-feira, 30 de outubro de 2007

MPL e as lutas estudantis

reproduzido de: http://www.gazetadejoinville.com.br/geral_163-2.htm

Nas ruas
MPL e as lutas estudantis

O dia 26 de outubro entrou no calendário de lutas estudantis como o Dia Nacional de Luta pelo Passe Livre. Em sua terceira edição, estudantes e militantes de movimentos sociais saíram às ruas do país para protestar contra as políticas de transporte coletivo e brigar pelo passe livre, garantindo assim, um dos pontos defendidos pela assistência estudantil: a isenção, para os estudantes, nas tarifas do transporte urbano.

Em Joinville o dia não passou em branco e cerca de 60 estudantes marcaram presença na Praça da Bandeira para manifestar contra o alto preço nas tarifas do transporte coletivo no município. A manifestação foi organizada pelo Coletivo Movimento Passe Livre (MPL) na cidade, formado principalmente por estudantes universitários que buscam mudar a realidade das concessões pouco democráticas que temos em nosso município.

"Ei, Darci de Matos"
Em frente ao Terminal Central, os manifestantes alertavam os usuários dos ônibus sobre a política e concessões do transporte público no município. "Ei, Darci de Matos, queremos passe livre e não só cinco centavos", gritavam os estudantes, questionando o projeto de lei do Deputado Estadual Darci de Matos que isenta as empresas de transporte de Santa Catarina do pagamento do ICMS, o que diminuiria em apenas cinco centavos o valor da tarifa, que ainda assim manteria Joinville no topo da lista das passagens mais caras do Brasil.

Sempre de maneira irreverente, com batuques, narizes de palhaços e palavras de ordem, os estudantes queimaram uma catraca – feita com cano de PVC e madeira – como forma de chamar a atenção da população para o assunto do transporte coletivo.

As empresas Transtusa e Gidion mostraram-se preocupadas com a manifestação, tirando fotos dos integrantes do MPL e acompanhando o ato, que foi puxado por um 'mini-ônibus' artesanal até a sede da Passebus – empresa terceirizada que faz o bilhete eletrônico usados nos ônibus – e retornando à praça. O protesto foi bem pacífico, não registrando nenhum tipo de vandalismo ou violência contra as empresas, provando que lutar por seus direitos não é sinônimo de baderna e quebradeira. A polícia Militar, presente no local, acompanhou a manifestação garantindo a segurança dos estudantes.

A principal bandeira do Movimento Passe Livre é o transporte coletivo na cidade, mas os participantes acreditam que essa causa não está desassociada das lutas de outros movimentos sociais, como contra a injustiça, a corrupção, a dignidade no setor público e as reformas universitárias.

O novo movimento estudantil
O Movimento Estudantil vive um momento único. Diferente de outras épocas, quando o movimento era pautado por partidos políticos e integrantes de correntes e tendências partidárias, a história recente de luta aponta uma mudança no perfil dos militantes. Embora não seja totalmente desvinculados e filiados de organizações partidárias, o movimento vem sendo, cada vez mais, organizado por estudantes independentes, apartidários e sem uma linha política definida, reflexo também da crise política que vivemos. Os militantes, hoje, se organizam por afinidade e demandas pontuais e específicas como a luta contra a reforma universitária e projetos de leis que atingem diretamente os setores da educação ou a briga pelo passe livre, visto como assistência estudantil.

Eleições no DCE da Univille
Até o próximo dia 31 de outubro a política estudantil na Univille fica agitada por conta da movimentação da campanha eleitoral que se iniciou no dia 15 último. As três chapas inscritas para compor a diretoria executiva têm um grande desafio em mobilizar os estudantes e conscientizá-los para a importância na participação no debate e nas lutas do movimento estudantil na instituição. "O movimento estudantil na Univille, bem como nas universidades privadas em geral, vive um momento de pouca participação dos estudantes. O distanciamento das entidades estudantis (DCE, CAs e Das) dos estudantes é reflexo de uma sociedade marcada pelo individualismo, pela apatia, demobilização e descrença na política brasileira.

por Movimento Passe Livre às 14:41 0 comentários  

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segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Dia do Passe Livre tem protesto contra isenção de ICMS

"Ei, Darci de Matos, queremos passe livre e não só 5 centavos!". Sob esse grito, 80 pessoas participaram da 3ª Edição do Dia Nacional de Luta Pelo Passe Livre em Joinville. O grito de guerra refere-se ao projeto de lei do deputado Darci de Matos que isenta as empresas de transporte de Santa Catarina do ICMS. Com o projeto, as tarifas teriam a "drástica queda" de 5 centavos.


A concentração do dia do passe livre ocorreu, como sempre, na praça da bandeira, em frente ao terminal central. A bateria do movimento estava reforçada com novos instrumentos e latas. Como foi definido nacionalmente, a simbologia da 3ª Edição era um ônibus artesanal. Além disso, os manifestantes queimaram simbolicamente uma catraca no final do protesto e foram acompanhados de perto pela polícia Militar.



O monumento do Imigrante, na praça central, foi alvo de intervenções artísticas, e os dois rapazes de latão seguraram a faixa do Movimento Passe Livre e ostentaram narizes de palhaço, como os manifestantes.
O grupo também fez uma roda em frente a Passebus, empresa "terceirizada" que faz os bilhetes eletrônicos de acesso aos ônibus. Os relatos dos protestos pelo Brasil ainda não foram publicados nos blogues dos outros coletivos, mas assim que houver a atualização, nós postaremos aqui as atividades dos MPLs do Brasil.
Em Brasília, um militante foi preso antes mesmo da manifestação começar, de maneira arbitrária (ver na postagem abaixo). Já em São Paulo, um militante escreveu uma crônica sobre o ato, refletindo sobre o sentido do dia 26 de outubro. Por enquanto, estamos sem mais notícias ou imagens das manifestações nas outras cidades do país. Quando elas aparecerem, colocaremos aqui.
Veja também
Fotos do dia 26 de outubro de 2007 em Joinville (CMI)
Parte 1 Parte 2 Parte 3

por Movimento Passe Livre às 14:50 0 comentários  

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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

REPRESSÃO: Estudante é preso em manifestação pelo passe livre

Brasília - Poucos minutos depois do horário marcado para o início das atividades, um estudante foi preso, aparentemente sem nenhum motivo, em Brasília, durante as manifestações do 3º Dia Nacional da Luta pelo Passe Livre. Os estudantes não tinham começado o ato, pois as pessoas ainda estavam chegando na plataforma inferior da rodoviáira do plano piloto, local onde a manifestação estava marcada.

A manifestação em Brasília acabou antes mesmo de começar. Os presentes foram desarticulados por repressão policial. Um estudante da Universidade de Brasília (UnB) foi detido às 13h15. Membros do coletivo do Distrito Federal afirmam que prisão foi irregular, sem nenhuma acusação.
De acordo com o relato de um estudante H. B., da UnB, "O policial não só o algemou simplesmente, ele torceu os pulsos dele. E na saída da delegacia ele gritou - EU TO SENDO PRESO EM SITUAÇÃO IRREGULAR - , e torceram mais o pulso". De acordo com H.B., o militante preso era negro e usava um penteado dread lock.

"O rapaz não teve direito (tempo) de manifestar-se sendo agredido e algemado rapidamente. Os demais manifestantes presentes se prontificaram a esclarecer a situação, mas não houve explicação concisa por parte dos policiais. O estudante detido foi encaminhado a 2ª DP", afirmou

Quando tivermos mais informações, serão colocadas nesse blogue imediatamente, assim como se houver algum registro fotográfico da repressão sem motivo.

O Movimento Passe Livre Joinville repudia ações como essa, onde manifestantes são proibidos de exigirem seus direitos e de se manifestar, como diz a Constituição.

Pelo Direito Universal de Comunicação e Liberdade de Expressão. Não à Tortura! Não à Intolerância!

Movimento Passe Livre

por Movimento Passe Livre às 15:44 0 comentários  

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quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Como o governo deve agir para reduzir as tarifas de ônibus?

O Blogue do Movimento Passe Livre perguntou aos leitores: Como o governo deve agir para reduzir as tarifas de ônibus? Dezessete pessoas responderam a enquete. A grande maioria optou pela opção de que os ricos devem pagar mais impostos para financiar um transporte de qualidade. Veja os resultados.

1) Financiar um transporte público de verdade, cobrando mais impostos dos ricos e dos bancos - 70 % (12 votos)

2) Isentar a Gidion/Transtusa de impostos, como o ICMS e ISS - 5 % (1 voto)

3) Reduzir as tarifas por decreto - 23 % (4 votos)

4) A tarifa não precisa ser reduzida - 0 % (nenhum voto)

Opine também sobre esse assunto! Mande seu texto, artigo, dúvida ou crítica para o e-mail mpl.jlle@gmail.com ou ligue para a gente no telefone 9983-4769.

por Movimento Passe Livre às 18:20 1 comentários  

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“Vai esperar 65 anos pelo passe livre?”

A maneira que o transporte coletivo é organizado não é um problema de hoje. No começo da década de 1980, diversos setores das lutas populares reclamavam as condições, os preços e falta de democracia na organização e concessão do transporte coletivo.

Hoje, o problema ainda está presente. Por isso, há três anos estudantes do ensino fundamental, médio e universitários passaram a organizar o Movimento Passe Livre, pautados nos princípios de independência, autonomia, horizontalidade e apartidarismo (mas não anti-partidário ). A construção de um transporte coletivo sem as mãos da iniciativa privada e a conquista do passe livre são duas de suas bandeiras.

No próximo dia 26 de Outubro de 2007 uma de suas bandeiras será levanta nas ruas da cidade, assim como em várias cidades brasileiras manifestações do Dia Nacional de Luta Pelo Passe Livre, o tema da campanha em Joinville é: “Vai esperar 65 anos pelo passe livre?”

Manifestação

Sexta-feira, 26 de outubro

Dia Nacional de luta pelo passe livre

Praça da Bandeira 17h30

por Movimento Passe Livre às 14:40 1 comentários  

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quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Bom Jesus/Ielusc recebe oficina do CMI Floripa


Na noite de terça-feira (23), o Centro de Mídia Independente (CMI) de Florianópolis realizou uma oficina com os alunos do curso de Jornalismo e Publicidade e Propaganda do Bom Jesus/Ielusc. A oficina era sobre a produção de mídia alternativa para dar voz e vez aos chamados "novos movimento sociais", ou seja, os movimentos com princípios autonomistas e independentes dos partidos políticos da esquerda tradicional.

Além de falar sobre a história do CMI no mundo e no Brasil, o grupo esclareceu os acontecimentos da Okupa Casa das Pombas, falou da históira do Exército Zapatista de Liberação Nacional, no México, e demonstrou como criar uma rádio livre de baixo alcance.

A atividade do CMI no Bom Jesus/Ielusc faz parte da 2ª Semana Acadêmica de Comunicação Social. O tema da semana é autonomia. As atividades foram acompanhadas também por dois membros do coletivo joinvilense do CMI, que atualmente, está desmobilizado. Com a oficina, ministrada para mais de 2o pessoas, o CMI Joinville espera que haja interesse dos estudantes de comunicação em ajudar nas atividades do coletivo.

por Movimento Passe Livre às 10:02 0 comentários  

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segunda-feira, 22 de outubro de 2007

"Diesel sem ICMS já" é projeto eleitoral




Ônibus com adesivo da campanha Diesel sem ICMS Já, em Florianópolis.

A maioria dos usuários de transporte coletivo já deve ter reparado: no vidro da frente da frota de ônibus da Gidion e Transtusa estão colados adesivos com os dizeres "Mais inclusão social. Diesel sem ICMS Já". A campanha pelo fim deste imposto é um projeto de autoria do deputado estadual Darci de Matos (DEM). Darci escreveu o projeto por cinco motivos:

1) Darci quer ser prefeito de Joinville
2) Com o projeto, ele agrada uma fatia poderosa do empresariado, no caso, os Bogo e os Harger
3) Agradando o empresariado, consegue mais doações para sua campanha, que não deve sair por menos de R$ 1 milhão
4) De quebra, seu nome será divulgado como "o homem que baixou as tarifas de ônibus"
5) Com isso, ele ganha força para sua campanha

O problema é que a campanha, além de oportunista, vai "gerar inclusão social" reduzindo a tarifa de R$ 2,05 para R$ 2,00. Ou seja, uma família de quatro pessoas que gasta R$ 426, 40 com transporte por mês vai economizar R$ 10,40. Uma puta inclusão social, não acham?

Esse tipo de medida é algo que não vai solucionar o problema maior, que é a alta taxa de lucro dos empresários e a tarifa mais alta de Santa Catarina. Ela é um alívio momentâneo ao problema, mas que voltará em dois ou três anos.

Aprovar o projeto de Darci é fazer tudo ao contrário: o governo não deve financiar os empresários para que eles possam lucrar .O Movimento Passe Livre acredita que a solução para as altas tarifas é a criação de um fundo municipal de transportes, onde o governo deve cobrar mais impostos da parte mais rica. Aumenta-se o IPTU de mansões de luxo e bancos, mais o dinheiro de multas de trânsito e IPVA para financiar a tarifa gratuita para todos e todas.

por Movimento Passe Livre às 09:48 1 comentários  

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sábado, 20 de outubro de 2007

Sexta-feira: 3ª Edição do Dia Nacional do Passe Livre










































Vai esperar 65 anos pelo passe livre?


3ª Edição do Dia Nacional do Passe Livre está chegando! Na próxima sexta-feira, dia 26 de outubro, várias cidades do país vão realizar manifestações pelo passe livre e pela democratização dos sistemas de transporte. Em Joinville, não será diferente.

As 17h30 da sexta-feira, o Movimento Passe Livre vai realizar um protesto para lembrar a data. Participe com a gente!

Sexta-feira, 26 de outubro
Dia Nacional de luta pelo passe livre
Praça da Bandeira 17h30

Veja matérias sobre as outras edições do 26 de outubro

1ª Edição : 2005
2ª Edição : 2006

por Movimento Passe Livre às 14:01 0 comentários  

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terça-feira, 16 de outubro de 2007

Convoção da Aprasc

CONVOCAÇÃO – ATO CONJUNTO EM JOINVILLE

A Aprasc convoca a todos os policiais e bombeiros militares para um ato dia 17 de outubro, a partir das 16h30min, em Joinville. O ato é conjunto com os trabalhadores da Educação e da Saúde e faz parte das manifestações aprovadas na assembéia geral do dia 25 de setembro, na capital.
A concentração vai ser na praça em frente a Central de Polícia, no bairro Boa Vista, em Joinville..
PARTICIPEM, A LUTA É CONJUNTA!
J. CostaPresidente da Aprasc

Elizandro Lotin de SouzaVice-presidente regional Norte da Aprasc
Reproduzido de: Aprasc

por Movimento Passe Livre às 14:57 0 comentários  

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quinta-feira, 11 de outubro de 2007

70% trocariam automóvel por transporte público de qualidade


Por Vinícius Rodrigues Vieira
Reproduzido de: Jornal Destak

Pesquisa Ibope com paulistanos que usam carro regularmente também revela que 41% admitem fazer rodízio dois dias por semana; 84% rejeitam o pedágio urbano.

Pesquisa do Ibope mostra que 41% dos paulistanos maiores de 16 anos apóiam a adoção do rodízio de dois dias. Nesse sistema, cada veículo teria sua circulação proibida nos horários de pico em dois dias da semana.
No entanto, a CET descarta a medida, por considerar que ela teria pouco impacto no trânsito da cidade. Hoje, a restrição atinge os carros apenas uma vez a cada sete dias.O levantamento, divulgado ontem e encomendado pelo movimento Nossa São Paulo é Outra Cidade, ouviu 805 moradores entre 26 de setembro e 1º de outubro e incluiu outras perguntas sobre transporte na capital. Apenas uma minoria (13%) concorda com a adoção de outra medida polêmica: a criação de pedágio para acessar áreas do centro expandido.
Dependência
Dos entrevistados, 42% disseram ter carro. No total, 22% declararam fazer uso regular do veículo. Na zona oeste, essa proporção chega a 32%, a mais alta da cidade.Em relação à população total com mais de 16 anos, a estimativa é de que 1,7 milhão de pessoas usem carros, como motorista ou carona, constantemente. Dessas, pelo menos 1,2 milhão estão dispostas a mudar de meio de transporte, se houver mais trajetos de ônibus e linhas de trem e metrô.
Adesão ao Dia Sem Carro foi de apenas 1,6%
Ainda de acordo com a pesquisa do Ibope, apenas 27 mil usuários regulares de carro e que precisavam se deslocar no Dia Mundial Sem Carro, realizado em 22 de setembro, optaram por outros meios de transporte na data. Isso equivale a 1,6% dos 1,7 milhão de paulistanos que usam sempre os automóveis.“Se o objetivo era fazer que São Paulo tivesse menos carros, [o Dia Sem Carro] foi um grande fracasso”, afirma Oded Grajew, coordenador do movimento Nossa São Paulo, o maior entusiasta do evento. No entanto, ressalta ele, a meta era conscientizar a população sobre o uso excessivo do automóvel. Segundo o Ibope, cerca de 4 milhões de paulistanos souberam da data.
Ciclofaixas
Ainda ontem, o movimento divulgou um manifesto em que pede que, aos domingos, as bibliotecas públicas fiquem abertas e que sejam reservadas, nas vias movimentadas da cidade, faixas exclusivas para os ciclistas.

por Movimento Passe Livre às 21:24 0 comentários  

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quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Passe Livre quer ir para Brasília!!


O Movimento Passe Livre (MPL) Joinville está arrumando as malas para visitar a capital federal do país, a nossa tão falada Brasília. Em dezembro, vai ocorrer o Seminário Nacional de Mobilidade Urbana na cidade, organizado pelo MPL Distrito Federal.
A intenção é sair com um ônibus de Florianópolis, trazendo o pessoal da Ilha, com escalas em Joinville, Blumenau, Jaraguá do Sul e Chapecó. Os membros dos MPLs de Santa Catarina e outras pessoas que estão organizando coletivos do MPL no estado vão participar do encontro.
Para tanto, o Passe Livre Joinville está arrecadando fundos para financiar a passagem. Já começamos a vender as camisetas do movimento por R$ 10,00. Além disso, vamos promover ainda em outubro um almoço vegetariano, também para arrecadar a grana necessária para a viagem.
Outras ações também serão realizadas, como uma rifa que vai sortear um "Kit Passe Livre", com camiseta, livro, DVD com quatro documentários sobre manifestaçõs em Florianópolis, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro, textos e outros materias.
Quem quiser comprar algum material ou contribuir com a arrecadação de fundos, pode entar em contato conosco pelo e-mail mpl.jlle@gmail.com. Envie um e-mail para nós com seu telefone que entramos em contato para entregar algum material ou receber sua doação.
Mais notícias sobre o Seminário Nacional:
Blogue do MPL Distrito federal

por Movimento Passe Livre às 13:19 0 comentários  

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segunda-feira, 8 de outubro de 2007

3ª Edição do Dia Nacional de Luta Pelo Passe Livre


Pelo terceiro ano consecutivo, o Movimento Passe Livre de Joinville irá realizar Manifestações no Dia Nacional de Luta Pelo Passe Livre. As atividades vão ocorrer em mais de 20 cidades em todo o país, em vários estados. Em Joinville, além da manifestação, vão acontecer mostras de vídeo, shows e outras atividades.
Este ano, o slogan da campanha será "Vai esperar 65 anos pelo passe livre?", em alusão aos idosos, que já tem esse direito.
Fique ligado neste blogue para mais informações!

por Movimento Passe Livre às 18:53 0 comentários  

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quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Líder da Comam é denunciado

O líder do Conselho Municipal de Associações de Moradores (Comam), Jairo José de Almeida, é alvo da reportagem desta semana da Gazeta de Joinville. O jornal afirma que Jairo se apropriou de dinheiro público para construir um restaurante em área de preservação ambiental.

Para quem não lembra, Jairo José de Almeida apoiou, em nome da Comam, o aumento de 4,65% nas tarifas de ônibus em Joinville. Tanto ele quanto o prefeito afirmam que 68 associações de moradores estavam presentes, apesar de não existir nennhuma imagem, seja fotográfica ou de vídeo, desta reunião.

Além disso, Jairo é filiado ao mesmo partido do prefeito, o PSDB. Ele já trabalhou na prefeitura como coordenador na secretaria de Infra-estrutura. Jairo foi exonerado após gastar R$ 10 mil em outdoors acusando um deputado federal da cidade de ser a favor do aborto.

Saiba mais
"A prefeitura sabia", reportagem da Gazeta de Joinville, 4 a 8 de outubro.

por Movimento Passe Livre às 14:55 1 comentários  

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Darci de Matos quer isentar empresas de transporte de impostos

Em um momento de "consciência" sobre o problema do transporte coletivo, os vereadores de Joinville aprovaram uma moção de apoio ao deputado estadual Darci de Matos (DEM, ex-PFL). Os elogios feitos a Darci se devem por conta de um projeto de lei na Assembléia Legislativa que deixa de cobrar os impostos sobre o óleo diesel nas empresas de transporte coletivo de Santa Catarina. A idéia de Darci é baixar as tarifas com a isenção de impostos.

Além de dar uma folga aos empresários no quesito impostos, Darci quer ficar com uma boa imagem com a população mais pobre. Afinal de contas, ele é candidato declarado à prefeitura de Joinville. Darci declarou que, com a medida, as tarifas poderão ser reduzidas em cinco centavos.

Por conta desta "grande contribuição" para o bolso de querm paga ônibus, os vereadores joinvilenses fizeram uma rasgação de seda ao futuro candidato na sessão de ontem na Câmara. A idéia de homenagear o nobre deputado veio da pessoa mais cotada para ser o vice na chapa de Darci, o presidente da Câmara, Fábio Dalonso (PSDB).

Zulmar Valverde (DEM), do mesmo partido de Darci, descobriu ontem, por acaso, que milhões de pessoas não conseguem ter acesso ao transporte coletivo no Brasil. “É preciso chamar a atenção dos governos para a redução e isenção de impostos”, conpletou sabiamente. Outro vereador que foi na onda foi João Luiz Sdrigotti (PMDB). "A classe operária fica impedida de utilizar os ônibus". Outra novidade.

Sdrigotti disse que são necessárias outras isenções como a do IPVA, na compra do combustível para baratear o valor do transporte coletivo. O vereador Odir Nunes (DEM) elogiou a frota de ônibus de Joinville e afirmou que o projeto tem visão voltada para o social. Já Adilson Mariano (PT) criticou a iniciativa e disse que, desta forma, o governo estará financiando o lucro dos empresários.
_____________________________
A opinião do Movimento Passe Livre

Isentar empresas ricas e poderosas dos impostos que elas devem pagar não é a maneira mais correta de baixar a tarifa. Caso o projeto de Darci de Matos seja aprovado, irão acontecer algumas situações:

1) O governo terá menos dinheiro para investir em saúde, educação, segurança e outros serviços básicos, o que é prejudicial.

2) Empresas que nadam em dinheiro e exploram o sistema de transporte coletivo ganharão mais fôlego para continuar tendo lucros altíssimos e ainda ficar de boazinhas na história.

3) Poderá ser retirado cinco centavos das tarifas atuais. Em Joinville, isso significa passar de R$ 2,05 para R$ 2,00. Não é grande coisa para o usuário, mas para o empresário, é a garantia de muito dinheiro.

O que deve ser feito

Ao invés de financiar o lucro das empresas, o governo deve financiar a tarifa de quem precisa pegar ônibus.

O governo deveria criar mais impostos sobre a parte mais rica da população. Bancos e mansões de luxo poderiam sofrer um grande aumento no IPTU. Carros de luxo também poderiam ter mais impostos. Tudo isso, junto ao dinheiro de multas e outras cobranças, poderiam criar um fundo municipal de transportes.

Com esse dinheiro, o governo poderá financiar o passe livre para a população garantir um transporte coletivo público de verdade, fora da iniciativa privada.

por Movimento Passe Livre às 10:40 0 comentários  

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quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Passe Livre DF visita movimento zapatista





















Militante do MPL-DF (sem máscara) entrega bandeira do movimento aos zapatistas

No dia 18 de Setembro, o Movimento Passe Livre Distrito Federal entregou ao Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) sua bandeira e uma carta. No documento, o MPL-DF se apresentava e declarava seu apoio e solidariedade a luta dos Zapatistas no México e no mundo. A Junta de Bom Governo do Caracol de Oventik, que recebeu a carta e a bandeira, agradeceu o apoio e disse que os dois movimentos "são companheiros na luta contra o mal governo e o capital".

Saiba mais:

Veja carta do MPL Distrito Federal na íntegra

Xojobil
Centro de Documentação Zapatista em português

Página oficial do EZLN
http://www.ezln.org.mx/index.html

por Movimento Passe Livre às 12:05 0 comentários  

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No Brasil

Abaixo, seguem os Links para os outros coletivos do Movimento Passe Livre no Brasil. Nem todos são atualizados regularmente.

MPL - Distrito Federal

MPL - Floripa

MPL - Grande Vitória/ES

MPL - Guarapuava

MPL - Joinville

MPL - São Paulo

Movimento Tarifa Zero Goiânia

por Movimento Passe Livre às 10:21 0 comentários  

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segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Dia Sem Carro 2007 em São Paulo - o que a grande (?) mídia não mostrou

Cerca de trezentas pessoas lideradas pelo espírito de alegria e resgate do espaço público participaram da Bicicletada do Dia Sem Carro no último sábado (22).


Usuários de bicicleta, patins, skate e patinetes ocuparam a Avenida Paulista para celebrar as cidades humanas e a convivência entre as pessoas. As atividades na Praça do Ciclista começaram de manhã, com um mutirão de limpeza do espaço e prática meditação. Vozes múltiplas tiveram espaço na Massa Crítica. São muitas as reivindicações de quem usa transporte a propulsão humana em São Paulo. Todos têm poder e cada um tem muito o que dizer.

A Bicicletada é um espaço horizontal, sem líderes, sem heróis nem fronteiras. Um exercício de democracia que acontece no espaço público das cidades.

Veja Matéria Completa no blogue Apocalipse Motorizado

por Movimento Passe Livre às 15:02 0 comentários  

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Os paradigmas, os transportes urbanos e a Tarifa Zero

Por Lúcio Gregori
Reproduzido do saite Desacato

Os paradigmas são , em geral de difícil mudança. Na Ciência em que pese essa dificuldade, existe todo o aparato da demonstração matemática e empírica que garante a mudança. Mesmo assim, são clássicos os exemplos de Copérnico, Galileu e outros, vítimas à sua época de preconceitos, chistes e mesmo condenação moral ou religiosa.Quem hoje teria condições de defender o geocentrismo ou a invariância do tempo?

Como disse Eric Hobsbaun, historiador com seu humor tipicamente inglês em um dos livros mais recentes: A humanidade é muito conservadora. Afinal o que restou de concreto da sanguinária Revolução Francesa não foram propriamente a liberdade, a igualdade e a fraternidade, mas... a adoção no ocidente do sistema métrico decimal!

Da Revolução russa de 1917, não o comunismo mas...a adoção pelos russos, do calendário Gregoriano ao invés do Juliano!

Eu acrescentaria sendo apenas irreverente e parafraseando Shakespeare; muito barulho por quase nada!

Que dizer então dos paradigmas sócio-econômicos? São de mudança muito mais difícil. Não digo a mudança geral da sociedade mas de pequenas mudanças , digamos, setoriais.

É assim com os transporte urbanos.O paradigma existente diz que o transporte urbano é serviço público, mas é tarifado.De todos os serviços públicos municipais, o único que é pago no ato de sua utilização é o serviço de transportes urbanos.

De resto, uma contradição: se o serviço é público, não pode ser pago quando de seu uso. Ele é privado para aqueles que fazem tal pagamento!

A ninguém, pelo menos por enquanto, passa pela cabeça pagar matrícula e mensalidade na escola pública ou pagar procedimentos médicos ambulatoriais ou cirúrgicos nos serviços públicos de saúde, ou mesmo pagar a coleta de lixo no ato de sua utilização.

A ninguém também, infelizmente, passa pela cabeça andar de ônibus sem nada pagar quando de sua utilização!

É o paradigma existente e para sua defesa não faltarão os argumentos da indivisibilidade de alguns serviços públicos, a distinção entre serviço público ou de utilidade pública e assim por diante.Em palavras simples, não faltarão argumentos pseudo objetivos para justificar tal contradição.São pura enrolação.
A Tarifa Zero é o nome que teve um projeto do governo de Luiza Erundina em 1991.

Propunha a criação de um fundo de transportes, que receberia todo o mês 25% das receitas da prefeitura e assim pagava o serviço de ônibus urbanos da cidade de São Paulo. Os usuários nada pagariam quando da utilização dos ônibus.

Para a constituição de tal fundo, foi necessário propor uma reforma tributária.Esta teve como fundamentos dois princípios:

- Os maiores beneficiários dos transportes urbanos, são as empresas que através desse serviço, tem garantida a presença dos trabalhadores nos locais de emprego, e, pois, ao contrário do sentimento já introjetado no raciocínio, dos subalternos, de que os grandes beneficiários do transportes são eles e que portanto devem pagar por isso, conforme o paradigma vigente.

- A reforma deveria ter como eixo o entendimento de que, quem tem mais paga mais, quem tem menos paga menos e quem não tem não paga.Era uma reforma para implantação de impostos fortemente progressivos e não regressivos, como em geral no Brasil.

Não era possível estabelecer uma taxa transportes, maneira mais direta de contemplar recursos para o fundo, pois a criação de impostos ou taxas é iniciativa exclusiva do parlamento nacional.

Os impostos que sofreram alterações mais radicais , seguindo os princípios acima , foram o IPTU e ISS.
A reação ao projeto foi típica da reação a alterações de paradigmas.
De um lado os interesses econômicos, que nunca estão dispostos a pagar o preço que lhes é devido na sociedade, sobretudo em relação aos serviços públicos.

De outro lado, as classes médias ditas cultas, as associações de classes a
elas estreitamente ligadas e a mídia .
Em todos os casos a estratégia era a de desqualificação do projeto.
“Os ônibus serão invadidos por vagabundos e bêbados que não têm o que fazer“. “Haverá depredações pois não se dá valor ao que não se paga”.
“Pobres inquilinos que terão de arcar com um altíssimo IPTU”.
“Haverá um aumento geral dos preços pois o aumento de impostos serão repassados aos mesmos”.

O trabalhador não precisa de ônibus de graça mas sim de ganhar um salário que lhe permita ter um transporte de boa qualidade, foi o que disse à época Luís Inácio Lula da Silva.
No governo e no PT, então partido da prefeita, a quantidade de reações contrárias foi enorme. Poucos secretários e membros da cúpula do governo abraçaram o projeto.

Especialistas em transportes e urbanismo viram diversos fantasmas na proposta, desde sua inviabilidade técnica ( o que é uma bobagem), até a idéia de que isso subverteria o uso do solo, estimulando o periferização da cidade, dada a gratuidade dos deslocamentos, etc...etc...

O que se pode dizer que a tarifa zero, ” muda tudo”, e é essa sua intenção.
Com ela , finalmente se poderá ter a garantia do ir e vir da Constituição Federal.
Com ela, finalmente, se terá, para os subalternos a liberdade de deslocamento, hoje privativo dos que tem automóvel e renda para usá-lo sem limites. Não é por outra razão que o automóvel tem o apelo quase mítico em possuí-lo.
Com ela, se pode propor uma reforma tributária municipal “p’ra valer”.

Impossível falar sobre todos os aspectos e contradições evidenciados pela tarifa zero em um simples texto.

Além do potencial de revolucionar os transportes urbanos e assim a mobilidade de todos os moradores das cidades, ela tem um conteúdo de entendimento político que permite perceber com uma clareza impressionante, as verdadeiras travas, sejam políticas, econômicas, ideológicas, comportamentais, de valores introjetados etc... que impedem qualquer transformação mais profunda na sociedade brasileira.

No livro “Um governo de esquerda para todos”, Paul Singer, secretário de planejamento da prefeitura à época e um dos poucos secretários que defenderam ardorosamente o projeto, o leitor interessado poderá achar informações detalhadas sobre o projeto.

Em tempo. O projeto de 1991 não foi votado pela Câmara de Vereadores.
Pesquisa de opinião feita pelo Instituto Toledo deu como resultado que cerca de 70% dos entrevistados tinham entendido o significado da proposta enquanto reforma tributária e conseqüente gratuidade dos ônibus e aprovavam o projeto.

Nem tudo está perdido.

por Movimento Passe Livre às 13:14 0 comentários  

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quinta-feira, 20 de setembro de 2007

22 de setembro: Dia Mundial Sem Carro

Sábado, 22 de setembro, será o Dia Mundial Sem Carro: uma jornada de reflexão sobre o uso do automóvel particular e ação por cidades mais humanas.

Em mais de 1500 cidades ao redor do planeta, pessoas, organizações, poder público e empresas se mobilizam para criar alternativas à destruição urbana e humana causada pela máquina de quatro rodas.

Em São Paulo, a semana será intensa. Na quinta-feira (20) ocorrerá um desafio intermodal, uma competição no horário de pico entre diferentes meios de transporte ( veja o relato do desafio no ano passado ).

Na sexta-feira (21) está programado uma limpeza na praça do ciclista, dentre outras atividades preparatórias para o dia seguinte. No sábado (22), acontece mais uma Bicicletada do Dia Sem Carro, com atividades lúdico-educativas durante todo o dia na Praça do Ciclista e uma massa crítica saindo às 15h.

Além das atividades organizadas pela Bicicletada, uma série de eventos e atividades estão sendo programados pela Prefeitura e pelo Movimento Nossa São Paulo.

Mais informações: Apocalipse Motorizado | bicicletada.org | World Car Free

Programação em São Paulo

Fonte: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/09/394736.shtml

por Movimento Passe Livre às 16:08 0 comentários  

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Dia mundial sem carros - 22 de setembro



Dia 22 de setembro é o dia de desmilitarizar as ruas, de abrir os vidros escuros, de sair de trás das grades do condomínio fechado, de sair de dentro das bolhas móveis e conectar-se com a realidade.

Violência gera violência.

Comportamentos individualistas geram a desagregação do tecido urbano, medo e mais violência.

Uma flor aos que estimulam a guerra.

Uma música para quem só ouve motores e buzinas.

Uma poesia para quem só vê televisão.

Uma bicicleta, dois pés ou um Bilhete Único aos dependentes do automóvel.

Não queremos destruir os carros, só queremos que eles não destruam a humanidade.

Fonte: www.apocalipsemotorizado.blogspot.com

por Movimento Passe Livre às 16:05 0 comentários  

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Você está gostando das manifestações para barrar o aumento nas tarifas?

O Blogue do Movimento Passe Livre perguntou aos leitores: Você está gostando das manifestações para barrar o aumento nas tarifas? No total, 12 pessoas responderam a enquete.
Veja os resultados:

Sim, são bastante criativas - 12% (dois votos)

Sim, mas precisamos chamar mais gente - 66% (oito votos)

Mais ou menos
- 0% (nenhum voto)

Não
- 12% (dois votos)

Quer opinar mais sobre as manifestações? Deixe um comentário para nós, ou, se preferir, mande um e-mail para mpl.jlle@gmail.com

por Movimento Passe Livre às 13:09 0 comentários  

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quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Até Tebaldi entra na dança

Protesto no 7 de Setembro lembra R$ 35 mil que, segundo o MP, prefeito recebeu como propina

Ao ritmo do “Funk do Tebaldi”, manifestantes encerraram o desfile cívico de 7 de Setembro mostrando, de forma irreverente, insatisfação com as políticas públicas e com os governantes do município.

Mas o ponto principal ficou por conta dos protestos contra os atos de corrupção, denunciados pelo Ministério Público, contra o tucano Marco Tebaldi. O prefeito, que não compareceu no desfile, foi representado por um jovem que vestia uma máscara com seu rosto e ficava, entre os presentes, ostentando seu “Checão” e conversando com quem assistia ao desfile: “Olha só o que fiz. Passei a perna em vocês com o meu cheque e ainda, de quebra aprovei o aumento da passagem e continuo intocável. Se falarem, procuro uma desculpa que vocês vão engolir”, brincava o personagem que, acompanhado de Gebaili – outro manifestante fantasiado, parou em frente ao palanque de autoridades e apresentou a coreografia, muito bem ensaiada, ao som do funk.

O ato foi organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL) juntamente com outras entidades que participam do Comitê de Defesa do Serviço Público, como grêmios estudantis, associações de moradores, centros acadêmicos entre outros. A principal bandeira do movimento é o transporte coletivo na cidade, mas acredita que essa causa não está desassociada de outras lutas históricas como contra a injustiça e a corrupção e a dignidade no setor público. Um dos representantes do movimento afirma: “A administração municipal passa por cima dos interesses da população e age sem ouvir as entidades e organizações populares. Nossa principal campanha é o ‘Nenhum centavo a mais’ contra o aumento da tarifa do transporte coletivo, pois acreditamos ser inconstitucional e que a população não foi ouvida nesta decisão”, afirma o estudante.

O MPL em Joinville surgiu em 2005, inspirados nas ações do movimento contra o aumento de tarifas de Florianópolis. Desde então, o coletivo vem marcando presença nos desfiles de carnaval e de 7 de Setembro na cidade, além de promover ações, debates, mostra de vídeos e outras atividades visando à conscientização e à formação política da população. “Nosso movimento é baseado em quatro princípios básicos: independência, apartidarismo, horizontalidade e decisões por consenso. Os participantes são, na maioria, estudantes de ensino médio e superior, público e privado, mostrando ser um movimento plural e diversificado”, diz um dos represen

O Grito dos Excluídos

QO bloco estava na programação do desfile dentro do bloco Grito dos Excluídos, com manifestações que aconteceram durante o Dia da Independência em todo o país.
Realizado pela primeira vez em 1995, o Grito dos Excluídos tem como objetivo apontar e lutar contra a corrupção e a exclusão social, além de manifestar o descontentamento com os políticos e a forma como vem sendo tratadas as denúncias na política brasileira.
A manifestação deste ano teve como tema as privatizações de setores públicos como água e energia. Trazendo palavras de ordem como: “Só comemora independência com justiça social” ou “Água e energia não são mercadoria”, o protesto reuniu cerca de 212 mil pessoas em todo país, segundo os organizadores do evento.

Fonte: http://www.gazetadejoinville.com.br/geral_156-2.html

por Movimento Passe Livre às 13:17 0 comentários  

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