segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

CARTA AOS MOVIMENTOS SOCIAIS

As últimas semanas de 2008 foram de péssimas notícias para a população de Joinville quando o assunto é transporte coletivo. As empresas Gidion e Transtusa pediram ao ex-prefeito Marco Tebaldi (PSDB) um aumento de 9,7% na tarifa das linhas convencionais, elevando o preço de R$ 2,05 para R$2,25. Em seu governo, Tebaldi deu quatro aumentos de passagem, todos via decreto, marcados pela falta de democracia e em defesa da iniciativa privada.

O posicionamento do ex-prefeito foi deixar a decisão para o novo Prefeito Carlito Mers (PT), que assumiu no dia 01 de Janeiro de 2009, ocasião em que o Movimento Passe Livre se manifestou contra o aumento das tarifas e sofreu repressão de um sindicalista do PT em relação à faixa[1]. Porém dias antes, em 19 de dezembro de 2008, em reportagem publicada no Jornal A notícia, o novo Prefeito Carlito Mers sinalizou que ao contrário dos seus adversários, em nenhum momento prometeu reduzir as tarifas. A análise do aumento da tarifa no transporte coletivo seria observada somente após a posse, quando seriam tomadas às medidas necessárias.

O Movimento Passe Livre, que se organiza em Joinville há três anos e 10 meses, tem como pauta central o passe livre universal aos estudantes e a cada dia amadurece sua concepção de transporte coletivo para cidade.

Desejamos pontuar a importância desde já uma organização da luta contra qualquer aumento da tarifa no transporte coletivo e para tanto é de grande validade a articulação de todas as frentes das lutas sociais joinvilenses, como os movimentos sociais, as entidades de classes, associações de moradores e todos-as as frentes e individualidades de fato em construir um transporte coletivo realmente público em que seja retirado da lógica de mercado.

Nosso objetivo é construir uma ampla frente única com a população, os movimentos sociais, sindicatos, associações de moradores e todos os outros segmentos que estejam dispostos a barrar o aumento nas tarifas.

Os contatos do Movimento Passe Livre de Joinville está aberto para a construção da luta pautada nas reais necessidades da população de Joinville.


Contatos
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e-mail: mpl.jlle@gmail.com

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Nota do Gazeta de Joinville 02/01/2009


E a fiscalização já começou

Aliás, Carlito não precisou nem pedir. O Movimento Passe Livre Joinville, compareceu a posse do novo prefeito com uma faixa debaixo do braço: "Contra o Aumento da Tarifa de Ônibus".

Há quem diga que foi um protesto pacífico e há quem diga que houve membros do Partido dos Trabalhadores tentando rasgar a faixa e até ameaçando usar de "força bruta". Mas o fato é que se 171 mil joinvilenses votaram pela mudança, esses mesmos 171 mil joinvilenses estarão em cima de Carlito para verem as mudanças propriamente ditas.

Cristiano Alves

1 comentários:

Anônimo disse...

O Movimento Passe Livre Joinville,

além do preço "diferenciado" retiram os onibus de alguns horarios da tupy ate a zona zul ,leva agora duas horas..... e muita espera nos terminais depois das 11 da noite
quem pretende utilizar corujao é para quem ta passeando nao quem esta voltando do trabalho!
a qualidade do serviço caiu, nota zero ao monopólio.

3 de Janeiro de 2009 12:52

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Movimento Passe Livre na posse de Carlito Merss




No dia 1º de janeiro de 2009 o Movimento Passe Livre Joinville (MPL), movimento autônomo e apartidário (mas não antipartidário), fez uma intervenção na posse do prefeito eleito, Carlito Merss (PT). Com uma carta aberta à população na forma de panfleto (postagem anterior) e uma faixa com os dizeres "Contra o aumento da tarifa de ônibus - Movimento Passe Livre Joinville" o movimento posicionou-se contra a possibilidade de aumento de tarifa sinalizada pelas empresas de transporte (Gidion/Transtusa). A pauta do diálogo e da democracia foi muito presente e enfatizada pelo então candidato Carlito durante a campanha eleitoral, o que fez o MPL aproveitar o primeiro dia de governo para contestar, desde já, a iniciativa privada – que prima e funciona através da lógica do lucro – instalada no setor de transporte coletivo da cidade há mais de 20 anos. Segundo o movimento, a iniciativa privada no transporte cria uma distorção de valores, elevando a primeiro plano o interesse das empresas em realizarem seus lucros e relegando a um patamar inferior a mobilidade urbana da população joinvilense (cerca de 150.000 deslocamentos diários). Em resumo, o privado substitui o público. Foram entregues os panfletos à maioria dos vereadores e também ao prefeito.

Vale notar que ao estender a faixa, os militantes do movimento foram abordados por um sindicalista do PT que tentou os intimidar dizendo que arrancaria e rasgaria a faixa se eles não a tirassem por livre e espontânea coerção. Ameaçou também sugerindo a utilização de força bruta. Algumas pessoas presentes o acalmaram e a faixa continuou estendida até o fim da intervenção


mpl.jlle@gmail.com